quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Herança do sexo

Em algumas espécies, as fêmeas possuem dois cromossomos sexuais idênticos (XX) e os machos, um idêntico ao das fêmeas e um diferente (XY) sendo este, o Y, o responsável pelas características masculinas. Assim, na espécie humana, o genótipo feminino é 44A + XX; e o masculino, 44A + XY.

Na meiose, todos os óvulos apresentarão cromossomo X, e os espermatozoides, metade X e outra metade Y. Assim, na fecundação é que será determinado o sexo da prole, sendo este determinado pela presença do Y (sexo masculino) ou pela sua ausência (sexo feminino).

Genes ligados ao sexo se situam no cromossomo X e a herança deste tipo é denominada herança ligada ao sexo ou herança ligada ao cromossomo X. Assim, a mulher pode ser homozigota ou heterozigota e os homens, apenas homozigotos. Indivíduo do sexo masculino, quando possuir caráter recessivo, poderá manifestar a doença. Já para mulher manifestar a doença, é necessário que seja homozigota recessiva.

Daltonismo:

Consiste na dificuldade de percepção de tons verde, amarelo e vermelho, em razão de um alelo alterado de um gene em X: o alelo d. O alelo D é responsável pela condição normal.

Assim, uma mãe portadora, mas não daltônica com um pai normal resultarão em uma prole:

Hemofilia:

Essa doença segue o mesmo padrão do daltonismo e consiste na ausência de fatores de coagulação do sangue, promovendo hemorragias - inclusive e principalmente, externas.

Outras heranças:

Há, ainda, heranças ligadas ao cromossomo Y. A hipertricose auricular é um exemplo desta, sendo uma herança restrita ao sexo (ou holândrica) e que ocorre, basicamente, em indivíduos do sexo masculino.

Outro exemplo de herança é o daltonismo, onde o sexo influi no caráter: o alelo para calvície se expressa melhor e age como dominante na presença de testosterona. Essa herança é denominada herança limitada ao sexo.



Alvos do HIV

Trinta anos após a descoberta do vírus, os jovens são o grupo com maior tendência de crescimento da Aids


Exposição sexual é o principal fator de contaminação de jovens entre os 13 e os 24 anos. Foto:Latinstock
Mas tem tratamento!” Não é incomum ouvir a frase ao falar a adolescentes sobre Aids no trabalho de prevenção. Graças aos avanços, às pesquisas e à descoberta dos medicamentos em 1992, convivemos com o HIV há três décadas. Mudanças de conceito e na transmissão de informação são pontos marcantes nesses 30 anos. Mas cabe ao educador questionar: o que não é dito a esses jovens?

Se a primeira década foi marcada por terrorismo e medo, já que se desconhecia o agente causador da doença, hoje presenciamos o aumento da qualidade da informação, constatada pelas pesquisas de conhecimento, atitudes e práticas realizadas pelo Programa Nacional de DST/Aids no Brasil. Graças aos avanços desde 1992, com a descoberta dos medicamentos antirretrovirais (que impedem a multiplicação do vírus no organismo), o acesso universal ao coquetel reposicionou a Aids como uma doença crônica com tratamento possível, rigoroso e delicado. Não se trata mais de uma sentença de morte. Ou seja, esta geração de adolescentes veio ao mundo quando o enfrentamento da epidemia tinha novas perspectivas e teve amplo acesso à informação, por meio de campanhas de mídia, articulações em saúde e educação.

Por outro lado, o Ministério da Saúde dá conta de que, em cinco anos, a prevalência do vírus HIV em meninos entre 17 e 20 anos subiu de 0,09% para 0,12% – o porcentual sobe quanto menor for a escolaridade. De 1980 até junho de 2010, 11,3% dos casos no País foram de jovens na faixa dos 13 aos 24 anos. Não só: a maior proporção de ocorrências está relacionada à expoxição sexual. Diante desse quadro, como os jovens lidam com o sexo seguro e com a Aids?

O que os jovens sabem

Em levantamento recente realizado pelo Centro de Estudos da Sexualidade Humana do Instituto Kaplan, 97% dos 1.149 adolescentes demonstraram ter informações sobre a Aids, o que não impediu que, na hora de tomar decisões diante de situações hipotéticas, 37% dessem respostas que indicassem uma conduta de vulnerabilidade (explica-se o conceito a seguir). Ademais, a Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP 2008) constatou que 97% dos brasileiros entre os 15 e os 24 anos sabem que o preservativo é o método mais efetivo no combate à transmissão do vírus, mas seu uso tende a cair quanto mais estável for o relacionamento sexual.

É notável que apenas a informação não é suficiente para que os jovens utilizem o preservativo. Também é preciso motivá-los a lançar mão desses conhecimentos e enfrentar situações de risco. É nesse aspecto que a influência do educador pode fazer a diferença. Na mesma sondagem do Instituto Kaplan, a escola foi destacada por 84% dos entrevistados como o principal espaço para a busca de conhecimento sobre DST/Aids, o que mostra que o professor tem papel essencial na educação sexual.

O que fazer diante de uma oportunidade dessas? Os programas de educação pregam aliar informação a valores, atitudes e condutas que fortaleçam a prevenção e diminuam a vulnerabilidade. Para ficar em um exemplo baseado em pesquisas: percebe-se que, diante da afirmação “Mas Aids- tem tratamento!”, nem sempre o professor- esclarece o que vem com o pacote “tratamento”, polemiza, discute como seria o momento posterior a ele ou ressalta o mais grave: que a ainda não há cura. Esse é um típico momento para retirar do próprio adolescente o fragmento de conhecimento que ele apresentar e construir em conjunto uma informação que dê subsídios, de maneira clara e direta, para o entendimento dos reais impactos de uma doença como a Aids ou da convivência com o HIV.

Vulnerabilidade juvenil

O conceito de vulnerabilidade identifica os fatores que influenciam a não prevenção nas relações sexuais. Questões como a dificuldade de negociar o uso do preservativo, a vergonha, o medo de falhar, o desconhecimento, a diminuição da autoestima, a ausência de cuidado consigo e o envolvimento emocional fazem parte do -repertório de fatores que podem agir na contramão do uso do preservativo.

Muito se discute a respeito da vulnerabilidade dos alunos de Ensino Médio em relação à gravidez na adolescência e à infecção pelo HIV. No Brasil, 20,42% dos partos são de adolescentes, de acordo com o Ministério da Saúde. Em relação ao contágio pelo vírus, segundo dados de 2009, a porcentagem de jovens do sexo masculino infectada salta de 2,4%, na faixa dos 14 a 19 anos, para 18,1%, entre os que têm de 20 a 24 anos. Entre as garotas, os números vão de 3,1% para 13,4%, na comparação entre as faixas etárias de 13 a 19 e de 20 a 24 anos.

Especialmente a vulnerabilidade das garotas à Aids preocupa e faz parte das ações de enfrentamento da epidemia no Brasil. No mais recente Boletim Nacional de DST/Aids, elas foram destacadas como o público que teve crescimento no número de casos em relação às demais populações, que tem apresentado decréscimo. Segundo o relatório, a inversão se deu a partir de 1998 e é esta a única faixa etária em que há mais ocorrências entre mulheres do que em homens: oito casos em meninos para cada dez em meninas. Em ambos os sexos, dos 13 aos 24 anos, a contaminação está atribuída à categoria de exposição sexual, sendo 74% no sexo masculino e 94% no sexo feminino. Órgãos como Unaids- e Unesco reconhecem que o adolescente se encontra em posição vulnerável e que é necessário a implantação nas escolas de programas de educação sexual que favoreçam o acesso integral a informações.

Educação sexual

Cerca de 30,5% dos alunos de 9o ano já tiveram relações sexuais segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do escolar (2009) e estima-se que, ao fim do Ensino Médio, de 70% a 80% exercite sua vida sexual. O repertório sexual dos adolescentes é amplo atualmente. Eles se permitem investigar e -descobrir formas de contato íntimo para lidar com interdições como a virgindade, e, assim, se relacionam de outras muitas maneiras que podem torná-los vulneráveis.

Um exemplo é o sexo oral e a crença de que não expõe a DST. O número de dúvidas sobre a prática cresceu nos últimos anos, assim como os casos de HPV e herpes, mas as aulas de orientação sexual a respeito das DST não acompanharam essa evolução, e continuam mostrando imagens horrorosas de estágios avançados de doenças. Na nova perspectiva de formação de competências para a vida não podemos segregar a educação sobre HIV/Aids, um aprendizado que envolve a participação juvenil, o pensamento crítico e a experiência.

Isso posto, é preciso buscar metodologias para inserir a educação sexual, de maneira lúdica e dirigida, atendendo às perspectivas do aluno e fornecendo ferramentas para que ele associe o uso do preservativo ao exercício do prazer. A escola deve estar preparada para uma abordagem integral da sexualidade. Apesar de citada inclusive em guias e diretrizes como os PCN, ainda é difícil expandir na prática a intervenção para além das exposições chatíssimas sobre órgãos reprodutores. Percebe-se, em oficinas que envolvem práticas sexuais, que o prazer e o reconhecimento da vulnerabilidade no cotidiano atraem maior interesse e têm mais impacto nos grupos do Ensino Médio.

Deve-se, então, trabalhar três pilares: conhecimento, atitudes e competências, auxiliando a tomada de decisão diante das condutas de prevenção. É uma tarefa que soa complicada, ainda mais se lembrarmos que, na história da sexualidade, já tivemos tantas associações com a reprodução e que as práticas sexuais sempre foram deixadas de lado, como se não se pudesse abordar a intimidade e as dificuldades que envolvem a vida sexual. Há alguns anos, com o reconhecimento dos 11 direitos sexuais e reprodutivos como direitos humanos – destacando o direito ao prazer – começamos a entender que a estratégia funciona bem como motivadora.

Os adolescentes estão expostos a muitas informações parciais, por vezes tendenciosas ou contestáveis, e o acesso a uma educação sexual clara e baseada nos direitos humanos é fundamental na luta contra o preconceito e para assegurar ao jovem seu papel de sujeito de escolha – esse é o lugar do educador. Trabalhar o cotidiano das práticas sexuais facilita o reconhecimento das situações de vulnerabilidade e promove troca de conhecimento, podendo ampliar o número de respostas de enfrentamento e novas condutas – como o uso do preservativo em todas as relações.

Muitos educadores têm dúvidas sobre dizer ou não ao jovem que o HIV/Aids encontra-se hoje na classe de doenças crônicas porque temem autorizar, assim, a disseminação do vírus e a ausência do cuidado. A omissão relega ao adolescente o antigo papel de “irresponsável”, no qual ele não teria recursos para decidir sozinho. Quanto mais saudável e responsável for o exercício da sexualidade, mais estaremos evoluindo em qualidade de vida da população e em cidadania. O fortalecimento do adolescente como sujeito de direito à saúde e à educação integral, entendendo que sexo e prazer são constitutivos positivos desse processo, auxilia a motivação para a prevenção.

Camila Guastaferro é psicóloga e educadora sexual, coordenadora de desenvolvimento institucional do Centro de Estudos da Sexualidade Humana – Instituto Kaplan.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mocinho ou vilão?

A coluna No laboratório do Sr. Q coloca o ozônio na berlinda

Por: Joab Trajano Silva, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Publicado em 19/08/2011 | Atualizado em 19/08/2011



A camada de ozônio faz parte da atmosfera e protege nosso planeta de raios ultravioleta (Imagem: Nasa)

Você já deve ter ouvido falar na camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioletas. Mas já ouviu dizer que o ozônio é tóxico? Afinal, o que pensar da presença desse gás em nosso planeta? Para começar a reflexão, vamos entender de onde vem o ozônio.

Átomos do elemento químico oxigênio (O) podem se unir em diferentes proporções para formar dois gases: oxigênio (O2), constituído pela união de dois átomos de oxigênio; e ozônio (O3), cuja molécula é formada por ligações entre três átomos deste elemento.

O O2 praticamente não existia na atmosfera primitiva do nosso planeta. Ele começou a se acumular pela ação dos organismos que fazem fotossíntese. Durante o processo, eles quebram moléculas de água (H2O) e geram H+ e O2.

O O2 atmosférico pode ser convertido em ozônio (O3) por dois processos naturais. Na estratosfera (uma região da atmosfera localizada entre 12 e 50 quilômetros de altura), os raios ultravioletas provenientes do Sol quebram moléculas de O2 e geram átomos livres de oxigênio, que se combinam com moléculas de O2 intactas para formar o ozônio (O3).

É na estratosfera que está localizada a “camada de ozônio”, responsável pela absorção de quase 99% dos raios ultravioletas prejudiciais à vida na Terra. Sem esta camada de proteção, grande parte dos seres vivos existentes em nosso planeta seria afetada pela radiação ultravioleta e, como consequência, morreria. A camada de ozônio pode ser destruída por poluentes produzidos pelos seres humanos, como os clorofluorcarbonetos (usados nos sistemas de refrigeração de geladeiras, congeladores e câmaras frigoríficas) e o óxido nítrico (liberado pelas turbinas dos aviões), que convertem o ozônio em O2.

Já na troposfera (a camada da atmosfera localizada entre a superfície da Terra e a altitude de 12 quilômetros), o ozônio pode ser produzido pela ação de descargas elétricas que ocorrem durante tempestades. Uma tempestade de intensidade média pode formar aproximadamente 209 toneladas de ozônio.

Próximo aos grandes centros urbanos, o ozônio é formado também por reações químicas entre poluentes emitidos pela queima de combustíveis fósseis por automóveis e indústrias. Esta reação ocorre mais rapidamente nas estações do ano em que há maior incidência de luz solar e altas temperaturas.

O ozônio é tóxico, mesmo em baixas concentrações. Quando formado na troposfera, ou seja, próximo ao homem e outros animais, ele pode afetar as mucosas do nariz, garganta e pulmões, causando problemas respiratórios. As plantas, por sua vez, se tornam menos resistentes a doenças e ao ataque de insetos, e suas folhas podem ser danificadas.

Resumindo: o ozônio, na estratosfera, bloqueia os raios UV prejudiciais à vida. Porém, na troposfera, é tóxico para os seres vivos. Então me diga: se fôssemos fazer um filme, você acha que ele seria o mocinho ou o vilão?


A camada de ozônio faz parte da atmosfera e protege nosso planeta de raios ultravioleta (Imagem: Nasa)

Você já deve ter ouvido falar na camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioletas. Mas já ouviu dizer que o ozônio é tóxico? Afinal, o que pensar da presença desse gás em nosso planeta? Para começar a reflexão, vamos entender de onde vem o ozônio.

Átomos do elemento químico oxigênio (O) podem se unir em diferentes proporções para formar dois gases: oxigênio (O2), constituído pela união de dois átomos de oxigênio; e ozônio (O3), cuja molécula é formada por ligações entre três átomos deste elemento.

O O2 praticamente não existia na atmosfera primitiva do nosso planeta. Ele começou a se acumular pela ação dos organismos que fazem fotossíntese. Durante o processo, eles quebram moléculas de água (H2O) e geram H+ e O2.

O O2 atmosférico pode ser convertido em ozônio (O3) por dois processos naturais. Na estratosfera (uma região da atmosfera localizada entre 12 e 50 quilômetros de altura), os raios ultravioletas provenientes do Sol quebram moléculas de O2 e geram átomos livres de oxigênio, que se combinam com moléculas de O2 intactas para formar o ozônio (O3).

É na estratosfera que está localizada a “camada de ozônio”, responsável pela absorção de quase 99% dos raios ultravioletas prejudiciais à vida na Terra. Sem esta camada de proteção, grande parte dos seres vivos existentes em nosso planeta seria afetada pela radiação ultravioleta e, como consequência, morreria. A camada de ozônio pode ser destruída por poluentes produzidos pelos seres humanos, como os clorofluorcarbonetos (usados nos sistemas de refrigeração de geladeiras, congeladores e câmaras frigoríficas) e o óxido nítrico (liberado pelas turbinas dos aviões), que convertem o ozônio em O2.

Já na troposfera (a camada da atmosfera localizada entre a superfície da Terra e a altitude de 12 quilômetros), o ozônio pode ser produzido pela ação de descargas elétricas que ocorrem durante tempestades. Uma tempestade de intensidade média pode formar aproximadamente 209 toneladas de ozônio.

Próximo aos grandes centros urbanos, o ozônio é formado também por reações químicas entre poluentes emitidos pela queima de combustíveis fósseis por automóveis e indústrias. Esta reação ocorre mais rapidamente nas estações do ano em que há maior incidência de luz solar e altas temperaturas.

O ozônio é tóxico, mesmo em baixas concentrações. Quando formado na troposfera, ou seja, próximo ao homem e outros animais, ele pode afetar as mucosas do nariz, garganta e pulmões, causando problemas respiratórios. As plantas, por sua vez, se tornam menos resistentes a doenças e ao ataque de insetos, e suas folhas podem ser danificadas.

Resumindo: o ozônio, na estratosfera, bloqueia os raios UV prejudiciais à vida. Porém, na troposfera, é tóxico para os seres vivos. Então me diga: se fôssemos fazer um filme, você acha que ele seria o mocinho ou o vilão?

Não chore mais por mim

A coluna No laboratório do sr. Q desvenda por que as cebolas causam lágrimas e dá a dica de como evitar isso Por: Joab Trajano Silva, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Nativa da Ásia Central, a cebola passou a ser cultivada em várias regiões do mundo. Textos chineses, indianos e egípcios de cerca de 5 mil anos já faziam referência a este vegetal. Hoje, as receitas são inúmeras (Foto: Wikimedia Commons) Domingo, seus pais em casa preparando um almoço. Está quase tudo pronto, quando sua mãe lembra: falta a salada! E corre para a cozinha. Minutos depois, você dá de cara com ela chorando, faca numa mão, cebola na outra. Se você já viveu uma história parecida, está na hora de entendê-la: por que será que as cebolas levam os cozinheiros às lágrimas? As células da cebola produzem e armazenam duas substâncias de nome esquisito: o sulfóxido de S-1-propenil-L-cisteína (se você achou complicado, pode chamá-lo apenas de allina) e a allinase, uma enzima que modifica quimicamente a allina e produz o ácido 1-propenil sulfênico. Na cebola, a allina e a allinase não reagem, porque estão em compartimentos diferentes. Mas, se a cebola é cortada, amassada ou danificada de qualquer outra forma, milhões de células são destruídas, os compartimentos são desfeitos e o ácido 1-propenilsulfênico começa a ser produzido. Existem muitas variedades de cebola, que se diferenciam pelo formato, cor, ardência e tamanho (Foto: Flickr)
Existem muitas variedades de cebola, que se diferenciam pelo formato, cor, ardência e tamanho (Foto: Flickr) O problema é que essa substância é rapidamente transformada por outra enzima num novo composto, o óxido de tiopropanal, conhecido como composto lacrimejante. Eis o nosso vilão, que faz arder os olhos e abrir o chororô. O óxido de tiopropanal é volátil, ou seja, evapora rapidamente, e seus vapores se dissipam pelo ar. Quando entram em contato com os olhos, reagem com a umidade e formam pequenas quantidades de ácido sulfúrico, propanal e ácido sulfídrico, substâncias que irritam as terminações nervosas, causando ardência e coceira. Em resposta a essa irritação, as glândulas lacrimais começam a produzir lágrimas para diluir os compostos irritantes e proteger os olhos. Se a cebola crua faz muita gente chorar, o mesmo não acontece quando a aquecemos no forno ou na panela. Quando a cebola é aquecida, o ácido 1-propenil sulfênico é transformado mais rapidamente numa outra substância, o tiossulfinato ou allicina, que, além de não fazer chorar, ainda gera um perfume de dar água na boca. O bulbo da cebola é formado por um caule pouco desenvolvido – aquela parte dura na base do bulbo, chamada de prato, da qual nascem raízes –, revestido por folhas suculentas, cada uma formando uma camada da cebola, e folhas secas, que forma a casca (Foto: Flickr) Um detalhe curioso éque tanto a cebola (Allium cepa) quanto o alho (Allium sativum) possuem allina e allinase, mas apenas a cebola nos faz chorar. Você que é inteligente e acompanhou com atenção a explicação acima já deve saber a resposta: apenas a cebola contém a enzima que produz o composto lacrimejante. No alho, que não possui essa enzima, todo o ácido 1-propenilsulfênico produzido pela allinase é transformado em tiossulfinato, o composto aromático. Depois de ler tudo isso, você já pode consolar os cozinheiros chorosos por aí. Aproveite para ensinar a eles algumas técnicas que evitam a choradeira na hora de cortar cebola: uma delas é deixá-la por algumas horas na geladeira. A baixa temperatura diminuir a atividade das enzimas envolvidas na produção do composto lacrimejante. Além disso, existem variedades naturais de cebola, denominadas “doces”, que são menos ácidas e não provocam lágrimas. Bom apetite!
O bulbo da cebola é formado por um caule pouco desenvolvido – aquela parte dura na base do bulbo, chamada de prato, da qual nascem raízes –, revestido por folhas suculentas, cada uma formando uma camada da cebola, e folhas secas, que forma a casca (Foto: Flickr)

Transístor de prótons liga eletrônica a organismos vivos

Transístor de prótons liga eletrônica a organismos vivos: O transístor de prótons permitirá a interligação direta de processadores e circuitos eletrônicos tradicionais com organismos vivos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Inscrições para o Nata, Nave, Erich Heine e outras unidades escolares vão até 7 de outubro

A Secretaria de Estado de Educação inicia nesta terça-feira (20/9) o processo seletivo para as escolas de Ensino Médio Integrado da rede estadual. As inscrições vão até o dia 7 de outubro e serão feitas nos sites da Secretaria de Educação: www.rj.gov.br/seeduc e www.conexaoaluno.rj.gov.br. A seleção será realizada em duas fases – a primeira, com provas objetivas de Português e Matemática, e a segunda, com uma redação.

São 880 vagas no total, com 5% delas destinadas a portadores de deficiência (desde que não haja incompatibilidade entre a deficiência e as atividades típicas do curso pretendido) e 5% para alunos oriundos da rede privada, divididas em sete escolas e diversos cursos:


Para participar, é preciso que o candidato tenha nascido entre 01/01/1995 e 31/12/1998 e ter concluído o 9º ano do Ensino Fundamental ou a Fase IX da EJA (Educação de Jovens e Adultos) em escolas que integrem a Rede Pública ou Rede Privada de ensino. Os alunos selecionados deverão levar comprovante ou histórico escolar no ato da matrícula.

O Ensino Médio Integrado é uma modalidade de ensino que une a formação geral (conteúdos da Educação Básica) com a formação técnica (preparando para o mercado de trabalho) e pressupõe a construção de uma matriz curricular diferenciada. Oferece habilitação profissional técnica com uma só matrícula.

Os cursos serão ministrados nos seguintes endereços e horários:


• CE Jose Leite Lopes- Rua Uruguai nº 204 – Tijuca – RJ.
Das 7h às 17h, com o intervalo para o almoço.

• CE Comendador Valentim dos Santos Diniz- Rua Capitão Juvenal Figueiredo, s/nº - Colubandê – São Gonçalo - RJ.
Das 7h às 17h, com o intervalo para o almoço.

• CE Erich Walter Heine - Rua Manoel Lourenço dos Santos, s/nº - Santa Cruz – RJ.
Das 7h às 17h, com o intervalo para o almoço.

• CE Agrícola Almirante Ernani do Amaral Peixoto - Estrada da Conceição, nº 4.601 – Conceição – Magé – RJ.
Das 7h às 17h50, com intervalo para almoço.

• CE Dom Pedro II – Rua do Imperador, nº 400 – Centro – Petrópolis – RJ.
Das 7h às 18h10, com intervalo para o almoço.

• CE Infante Dom Henrique - Rua Belford Roxo, nº 433 – Copacabana – RJ.
Todas as manhãs de segunda a sexta feira das 7h às 12h30 e duas vezes por semana à tarde das 12h50 às 18h10 (os alunos permanecerão na unidade escolar no intervalo do almoço).

• CIE Miécimo da Silva – Rua Augusto Candini, s/nº - Campo Grande – RJ
Nos cursos de:
Administração e Informática- Todas as manhãs, de segunda a sexta feira, das 7h às 12h, e duas vezes por semana à tarde, das 13h20 às 17h50 (os alunos permanecerão na unidade escolar no intervalo do almoço).
Edificações – Todas as tardes, de segunda a sexta feira, das 12h30 às 17h50, e duas vezes por semana pela manhã, das 7h às 11h30 (os alunos permanecerão na unidade escolar no intervalo do almoço).

Galera do 3º ano do CERA!!!!!

Trabalho sobre Efeito Bombaim para entregar amanhã!!

Nem sempre a afirmação “Filhos de pais de sangue O não podem ter sangue A” é verdadeira. Isso porque existe um grupo, correspondente a menos de 1% da população, em que as técnicas tradicionais de determinação dos grupos sanguíneos os identificam como se fossem de sangue O, mesmo sendo homozigotos ou heterozigotos do tipo A e B; ou AB. A incidência destes casos é maior na Índia, principalmente em Mumbai, também chamada de Bombaim – justificando o nome dado a este fenômeno. Neste caso genérico, há a possibilidade, mesmo que pequena, de um dos pais ser um falso O.

Isso pode ser explicado da seguinte forma: um lócus gênico, chamado lócus H, determina a produção de um fator responsável pela expressão do fenótipo do sistema ABO. Assim, indivíduos HH ou Hh sintetizam uma enzima que é responsável pela formação do antígeno H; transformado em antígeno A ou B: responsável pela determinação dos grupos sanguíneos A, B e AB, em testes tradicionais.

Quando esse lócus gênico não está presente, ou seja, em casos de indivíduos homozigotos recessivos (hh), é manifestado um fenótipo de sangue do tipo O independentemente do seu genótipo verdadeiro, já neste caso que é sintetizada uma enzima inativa.

Diante destes fatos, para se detectar se uma pessoa é realmente O ou um falso O, é necessário um teste em que se é aplicado o anticorpo anti-H em uma gota de sangue. Quando há a aglutinação desta amostra, o indivíduo possui genótipo referente ao sangue O; quando não, é um falso O, não sendo possível se fazer a detecção de seu real grupo sanguíneo.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pílula anticoncepcional influencia lembrança das mulheres, mostra estudo

RIO - A pílula anticoncepcional pode influenciar a forma como as mulheres lembram das informações, sugerem pesquisadores. Especialistas dizem que as pacientes que usam o método tendem a lembrar diferentes aspectos de um incidente relacionado ao ciclo menstrual. Isso acontece porque o remédio mexe no balanço hormonal das mulheres, mostra reportagem publicada no jornal britânico "Daily Mail".
Quem toma pílula é menos propensa a lembrar detalhes de um evento, mas tem mais facilidade para manter o impacto emocional global do ocorrido. O remédio reduz o estrogênio e a progesterona para prevenir a gravidez e acredita-se que esses hormônios têm uma relação com a capacidade da mulher de lembrar os eventos logicamente, de acordo com Larry Cahill, um neurobiólogo que trabalhou no estudo.
Isso levanta questões sobre como a pílula pode afetar a performance feminina no trabalho. Como o remédio não danifica a memória, isso significa que os eventos são lembrados de uma forma diferente. Especialistas da Universidade da Califórnia observaram como as mulheres que usam o medicamento se relacionaram com as memórias de um acidente de carro, comparadas com outras que não usavam nada.
As que usavam a pílula lembraram com mais clareza dos aspectos gerais do evento - que um menino havia se envolvido na batida e como os médicos trataram dele. As que não usavam a pílula lembraram de mais detalhes - que havia um hidrante próximo ao carro, por exemplo. A descoberta, publicada na revista "Neurobiology of Learning and Memory", pode ajudar a explicar por que os homens lembram das coisas de forma diferente das mulheres.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2011/09/12/pilula-anticoncepcional-influencia-lembranca-das-mulheres-mostra-estudo-925333475.asp#ixzz1Xl3POBTi © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

O oceano do futuro

RIO - Imagine ver, em um tanque de plástico de 130 litros, como será o oceano daqui a um século. Esta é a proposta dos pesquisadores do Projeto Coral Vivo, patrocinado pela Petrobras. O grupo construiu um sistema, com 16 tanques ligados direta e permanentemente ao mar, em Arraial d'Ajuda (BA). Em cada um deles serão colocadas espécies típicas daquele litoral: estrelas-do-mar, ouriços, algas calcárias, até micro-organismos. Mas, principalmente, recifes de corais.


O Brasil é um dos únicos países do Hemisfério Sul a contar com estas estruturas em seu litoral - o outro é a Austrália. As 16 espécies conhecidas no mundo sofrem dos mesmos estresses: os oceanos estão mais quentes e ácidos, o que contribui para sua corrosão.
- O diferencial desse sistema é que nossos tanques nunca perderão a conexão com o mar, a 500 metros dali - explica Emiliano Calderon, professor visitante do Museu Nacional e pesquisador associado do Coral Vivo. - A qualidade da água, portanto, será sempre a mesma. A luminosidade também. Sendo fiel a este marco zero, é provável que nos aproximemos mais do que ocorrerá no futuro.
Calor fará algas produzirem toxinas
A ligação com o oceano estará à disposição dos pesquisadores a partir da semana que vem, e em setembro eles vão se reunir para escolher que cenários vão simular nos tanques.
De acordo com as projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, a temperatura dos oceanos pode aumentar entre 2 e 4 graus Celsius até o fim do século. Nenhuma dessas possibilidades é recebida com otimismo pelos estudiosos.
Boa parte da fisiologia dos animais é regulada pelos termômetros. Apenas 1 grau Celsius a mais pode fazer algas, que vivem dentro do coral, produzir radicais livres tóxicos para aquela estrutura. As algas acabam expulsas, mas, como elas são responsáveis por sustentar o coral - o que fazem pela fotossíntese -, o organismo inteiro é comprometido e pode morrer.
- Os tanques funcionarão como máquinas do tempo - compara Calderon. - Em um, manteremos temperatura e pH da água exatamente como são hoje. Nos outros três, vamos aumentar a temperatura, deixar a água mais ácida. Assim saberemos a resistência dos organismos que estão ali dentro e se podemos esperar que eles sobrevivam às próximas décadas.
O pH da água é, em média, 7. Se este índice diminuir 0,3 ou 0,4 - como apontam algumas projeções para daqui a cerca de 20 anos -, haverá consequências drásticas para a biodiversidade.
- Num ambiente mais ácido, o esqueleto calcário se dissolve. Já encontramos, inclusive, organismos com deformações - alerta o pesquisador. - E, em cima desse esqueleto, existe uma fauna, de micro-organismos a peixes, que vive associada aos recifes. Se houver um problema naquele material que sustenta a todos esses seres, sua abundância é comprometida.
Os recifes, portanto, são fundamentais para quem estuda a variedade das espécies marinhas. E, como se fazem mais presentes na Bahia, este foi o local escolhido para o estudo. Em Búzios, de acordo com Calderon, há estruturas semelhantes, embora menos diversas.
O sistema de tanques a ser inaugurado na semana que vem será o primeiro da América Latina. Ainda assim, no que se refere ao estudo de mudanças climáticas na costa, o Brasil ainda está "dez anos atrás" da Austrália, segundo o pesquisador do Coral Vivo.
- Este acompanhamento já é feito há tempos na Oceania, mas não podemos usar os dados obtidos ali como válidos aqui - ressalta. - Um recife da Austrália pode ter uma resistência diferente da de um brasileiro. Em cada local a temperatura e a acidificação dos mares ocorrerá de uma forma diferente.
Segundo o Censo da Vida Marinha - contagem encerrada no ano passado, após uma década -, o homem conhece cerca de 230 mil espécies que habitam os oceanos. Os litorais do Japão e da Austrália são as zonas de maior biodiversidade. O Brasil tem 9.101 espécies em sua costa, sendo a maioria crustáceos, moluscos e peixes.
Biólogos estimam, no entanto, que os números conhecidos ainda estão muito aquém da realidade. Estimativas indicam que até 1 milhão de espécies habitariam os oceanos. Teme-se que, com fatores como mudanças climáticas e poluição, centenas delas morram sem jamais ter sido registradas.
Fonte: O Globo
Data: 19/08/2011
Editoria: Ciência
Autor: Renato Grandelle
Link: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/08/19/o-oceano-do-futuro-925163494.asp

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Grupos Sanguíneos

Conheça a determinação genética dos grupos do sistema ABO
Maria Graciete Carramate Lopes*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Chamamos de alelos às versões diferentes de genes que surgem através de mutações. Para algumas características, podem existir, numa determinada população, três ou quatro versões de um gene, fenômeno para o qual damos o nome de alelos múltiplos. É bom lembrar que, mesmo existindo três ou quatro alelos na população (para uma determinada característica), cada indivíduo possui em suas células apenas um par de genes alelos localizados em regiões correspondentes de seus cromossomos homólogos.

Um exemplo de alelos múltiplos são os genes envolvidos na determinação dos grupos sanguíneos do sistema ABO nos seres humanos. Os tipos sanguíneos do sistema ABO relacionam-se a características do sangue que envolvem a presença ou ausência de dois tipos de substâncias: uma delas localiza-se nas hemácias e é chamada de aglutinogênio e a outra localiza-se no plasma sanguíneo e é chamada de aglutinina.

Existem dois tipos de aglutinogênios ― A e B ― e dois tipos de aglutininas ― anti-A e anti-B. Assim, para o sistema ABO, dizemos que uma pessoa possui sangue tipo A, se ela possui, em suas hemácias, aglutinogênios A, e, no plasma, aglutininas anti-B. Observe os outros casos na tabela:

Tipo...............Aglutinogênios......Aglutininas
sanguíneo............(nas hemácias).....(no plasma)


A........................A..................anti-B
B........................B..................anti-A
AB ....................A e B................nenhum
O......................nenhum............anti-A e anti-B

Esquema representando presença ou ausência dos dois tipos de aglutinogênios na membrana de hemácias humanas.


Determinação genética dos tipos sanguíneos do sistema ABO
A presença ou ausência de aglutinogênios no sangue das pessoas é determinada pelos genes IA, IB ou i. Os genes IA e IB são dominantes sobre o gene i. O gene IA, por exemplo, determina a produção de uma enzima que sintetiza o aglutinogênio A. Portanto, se uma pessoa possui o genótipo IA IA e uma outra pessoa apresenta o genótipo IA i, as hemácias de ambas apresentam o aglutinogênio A, ou seja, elas apresentam tipo sanguíneo A.

Algo semelhante ocorre no caso de pessoas de tipo sanguíneo B. Mas as pessoas de tipo AB possuem genótipo IA IB, pois não há dominância entre esses dois genes. Essas pessoas são capazes de sintetizar tanto o aglutinogênio A como o B. Por fim, uma pessoa do tipo O possui genótipo ii, ou seja, não possui as enzimas necessárias para a fabricação de nenhum dos dois aglutinogênios. Resumindo:
Genótipos ........Fenótipos
IA IA ou IA i..........A
IB IB ou IB i......... B
IA IB.................AB
ii.....................O

A importância dos tipos sanguíneos - as transfusões
A descoberta do médico austríaco Karl Landsteiner, em 1900, de que havia incompatibilidade entre o sangue de certas pessoas, abriu caminho para a identificação de vários tipos sanguíneos, entre eles os do sistema ABO. Embora não seja o único sistema de grupos sanguíneos, este é o de maior importância prática nos momentos de transfusão.

O que acontece se uma pessoa de sangue tipo A, receber sangue do tipo B? Uma vez que, no plasma do receptor, existem aglutininas anti-B, essas substâncias agem como anticorpos contra os aglutinogênios B existentes nas hemácias do doador, provocando o rompimento dessas hemácias e uma reação conhecida como reação de aglutinação. Note que a mesma reação vai ocorrer se a pessoa do tipo A recebe sangue de uma pessoa do tipo AB.

Esquema representando as possíveis transfusões sanguíneas, considerando-se o sistema ABO.




As pessoas de tipo AB não possuem nenhuma das aglutininas do sistema ABO e isso significa que elas podem receber, por transfusão, sangue de qualquer tipo. Essas pessoas são chamadas de receptores universais e os portadores de sangue tipo O são doadores universais. Isso significa que eles podem doar sangue para qualquer pessoa, uma vez que suas hemácias não possuem aglutinogênios. Mesmo que o receptor possua aglutininas, estas não terão nenhuma substância contra a qual reagir.

domingo, 28 de agosto de 2011

Eca! O fermento é um fungo

O ingrediente responsável por deixar o pão macio e fofinho é o fermento, você já ouviu isso? É, mas o mais interessante disso tudo é que o fermento usado no pão, chamado de fermento biológico, é um fungo. Quer dizer, um, não, vários fungos.
Mas calma, não precisa ficar com nojo. Quando se fala em fungo, em geral, as pessoas tendem a lembrar apenas do mofo que contamina alimentos ou dos fungos que causam doenças. Não podemos esquecer que os champignons, por exemplo, pequenos cogumelos comestíveis são fungos e eles são usados no preparo de várias comidas.

Os fungos do fermento não são grandões como os cogumelos, mas seres microscópicos, chamados de levedura, que vivem no ar e na superfície das coisas. Ao entrar em contato com a massa do pão, essas leveduras, batizadas pelos cientistas de Saccharomyces cerevisiae, se alimentam dos açúcares e, ao mesmo tempo, eliminam álcool e gás carbônico – um processo denominado fermentação ou levedação.

O gás carbônico é o responsável pelas bolhas que se formam na massa do pão e por fazê-la aumentar de volume. Já o álcool evapora quando a massa é levada ao forno (portanto não há risco de ninguém ficar bêbado!), e as pobres das leveduras, depois de tanto trabalho, morrem todas! Essas mesmas leveduras são também as que transformam o suco de uva em vinho.

Mas uma observação importante: você não deve confundir o fermento biológico, usado nas massas de pão e de pizza, com o fermento químico usado para fazer bolo. O fermento químico é constituído de bicarbonato de sódio (NaHCO3) que, devido a uma reação química, se transforma em gás carbônico e água. Essa reação é auxiliada pelo aumento de temperatura e só cessa quando todo o fermento reage.

http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=819&sid=2

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O QUE SÃO VITAMINAS?

O QUE SÃO VITAMINAS?


São elementos nutritivos essenciais para a vida (VITA), que na sua maioria possuem na sua estrutura compostos nitrogenados (AMINAS), os quais o organismo não é capaz de sintetizar e que, se faltarem na nutrição, provocarão manifestações de carência ao organismo. O corpo humano deve receber as vitaminas através da alimentação, por administração exógena (injeção ou via oral), ou por aproveitamento das vitaminas formadas pela flora intestinal (algumas vitaminas podem ser produzidas nos intestinos de cada indivíduo pela ação da flora intestinal sobre restos alimentares).
A falta de vitaminas pode ser total - avitaminose -, ou parcial - hipovitaminose. Em ambas as situações, podem surgir manifestações classificadas como doenças carenciais.
A falta de vitaminas pode ser provocada por:

* redução de ingestão.
* pela diminuição da absorção.
* pelas alterações da flora intestinal.
* pelas alterações do metabolismo.
* pelo aumento de consumo.
O excesso de vitaminas - hipervitaminose - pode ser a conseqüência da ingestão, ou da administração exagerada de vitaminas.
CLASSIFICAÇÃO DAS VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS

B1
B2
B6
B12
Biotina
Ácido Pantotênico
Niacina, ou Niacinamida, ou então, fator PP (PP de Previne Pelagra)
Ácido Fólico
C
Bioflavonóides.
LIPOSSOLÚVEIS

A
D
E
F
K
A Vitamina F não é mais considerada como sendo uma vitamina.
A primeira vitamina descrita foi a A. Depois, foi descoberta a vitamina B. Seguiu-se um desdobramento: a vitamina B era composta de diversos elementos; daí surgiram a B1, B2, B3 e, sucessivamente, mais algumas. Daí, a denominação "Complexo B".

Biotecnologia

Para sequenciar o genoma de uma bactéria em aproximadamente duas horas, hoje é preciso dispor de uns R$ 80 mil. Mas calma! Para essa tecnologia, a regra é a mesma que a de computadores: com o tempo, o preço cai.

Espere alguns anos e você poderá usufruir desse serviço de mapeamento rápido de genomas por R$ 1,6 mil. A velocidade faz a diferença. Recentemente, na Alemanha, uma variedade letal da bactéria E. coli matou 31 pessoas. A rapidez para sequenciar o genoma do organismo foi fundamental para evitar mais mortes.
http://www.biotecpragalera.org.br/veja_essa.php#363.

Novidades Biotec

Para quem cozinha, essa pode ser a melhor notícia em muito tempo: cientistas criaram em laboratório uma cebola geneticamente modificada que não faz chorar na hora de cortá-la. Para isso, os pesquisadores simplesmente “desligaram”, pelo processo de RNA interferência, a enzima que provoca a irritação nos olhos. Com essa cebola, poderemos dar adeus ao chororô na cozinha. Agora, os mestres-cucas do mundo esperam o dia que a ciência criará um alho que não deixa cheiro na mão!
http://www.biotecpragalera.org.br/vc_sabia.php#255.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dia 11/10 - Projeto Saúde no CMPF

I Expo Paulo Freire
1ª Exposição de Trabalhos do Projeto "Cidadão Buziano como Protagonista do Século XXI no Paulo Freire.

Como um dos temas abordados temos:



As drogas que viciam rapidamente são: morfina, heroína, crack, cocaína, barbitúricos, etc. O álcool pode também viciar rapidamente uma pessoa, porém suas conseqüência levam muito tempo para se manifestar. Muitas drogas podem provocar a overdose:

Heroína e cocaína: como provocam alterações profundas no sistema nervoso central, podem levar à morte por depressão respiratória (heroína) e por ataque cardíaco (cocaína), Causam ainda convulsão, crises de hipertensão, hemorragia cerebral, etc;

Crack: seu quadro é um agravamento da cocaína, pois é derivado;

Álcool: geralmente o coma alcoólico provoca morte se o indivíduo não for atendido, e é mais freqüente quando se misturam álcool e calmantes, principalmente barbitúricos. pelo vômito, porém, o alcoolizado pode eliminar o excesso de álcool de seu organismo e acabar dormindo antes de chegar à dose letal;

Barbitúricos: provocando uma depressão (diminuição) da atividade cerebral, de maneira generalizada, induz a uma sedação inicial; o aumento da dose leva ao coma e depois à morte;

Codeína: está presente em xaropes infantis, como o Belacodid, Setux, etc. Podem ocorrer intoxicações acidentais principalmente em crianças, apresentando torpor, sonolência, miose (pupila contraída), reflexos diminuídos, pele fria, depressão respiratória, coma e morte. Crianças de dois e três anos não têm ainda formados os mecanismos da barreira protetora do cérebro, por isso são mais vulneráveis aos psicotrópicos que os adultos;

Morfina: apresenta um quadro semelhante ao da codeína, porém muito mais intenso e grave. A morte é previsível pelo uso abusivo. Os morfinômanos sabem desse risco, que aliás, é muito diferente das intoxicações codeínicas infantis.

Métodos usadas para a cura do viciado

Existe tratamento para a cura do viciado, é o caso do tratamento para os dependentes de heroína, feito em regime hospitalar. Para que o usuário não sofra a síndrome de abstinência, os médicos administram-lhe a metadona, que se encaixa bioquimicamente no organismo, como se fosse heroína, "enganando-o". A metadona tem a grande vantagem de não produzir dependência física nem psicológica. Mas esse é um caso particular. Normalmente, não existem remédio específicos contra o mecanismo do vício.



Cada droga requer um tratamento especial

A psicoterapia é mais indicada que qualquer medicação, pois são importantes em todas as etapas do envolvimento com a droga, pois atuam nos valores pessoais, na filosofia de vida de cada um, resolvem os conflitos e modificam a postura do indivíduo perante a droga. Tudo isso favorece o entendimento do vício, de modo que o drogado tenha forças para enfrenta e solucionar a questão. Mesmo quando o tratamento é biológico (internação para desintoxicação), a ajuda das terapias psicológicas é importantíssima para que a pessoa compreenda tudo o que está acontecendo com ela.

Co-dominância ou herança intermediária

Co-dominância ou herança intermediária
Alelos intermediários ou co-dominantes não apresentam relações de dominância ou recessividade.

O genótipo heterozigoto origina um fenótipo distinto dos homozigotos e geralmente intermediário em relação aos fenótipos produzidos pelos homozigotos.

Exemplo: cor da flor nas maravilhas.


Questões sobre a 1ª Lei de Mendel

Exercícios 1º Lei de Mendel

1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi obtido o seguinte resultado: 89 denteadas e 29 lisas. A provável fórmula genética dos cruzantes é:

a) Dd x dd
b) DD x dd
c) Dd x Dd
d) DD x Dd
e) DD x DD

2) Se um rato cinzento heterozigótico for cruzado com uma fêmea do mesmo genótipo e com ela tiver dezesseis descendentes, a proporção mais provável para os genótipos destes últimos deverá ser:

a) 4 Cc : 8 Cc : 4 cc
b) 4 CC : 8 Cc : 4 cc
c) 4 Cc : 8 cc : 4 CC
d) 4 cc : 8 CC : 4 Cc
e) 4 CC : 8 cc : 4 Cc

3) De um cruzamento de boninas, obteve-se uma linhagem constituída de 50 % de indivíduos com flores róseas e 50 % com flores vermelhas. Qual a provável fórmula genética dos parentais?

a) VV x BB
b) VB x VB
c) VB x VV
d) VB x BB
e) BB x BB

4) (PUCSP-83) Em relação à anomalia gênica autossômica recessiva albinismo, qual será a proporção de espermatozóides que conterá o gene A em um homem heterozigoto?

a) 1/2
b) 1/4
e) 1
c) 1/8
d) 1/3
e) 1

5) (UFC-CE-83) Olhos castanhos são dominantes sobre os olhos azuis. Um homem de olhos castanhos, filho de pai de olhos castanhos e mãe de olhos azuis, casa-se com uma mulher de olhos azuis. A probabilidade de que tenham um filho de olhos azuis é de:

a) 25%
b) 50%
c) 0%
d) 100%
e) 75%

6) (FEEQ-CE-79) O heredograma representado abaixo refere-se a uma família com casos de albinismo (anomalia que se caracteriza por total ausência do pigmento melanina na pele).



Baseando-se na genealogia, podemos afirmar:
a) O albinismo é um caráter dominante, sendo os indivíduos albinos todos homozigotos.
b) O albinismo é um caráter dominante, sendo os indivíduos albinos todos heterozigotos.
c) O albinismo é um caráter recessivo, sendo os indivíduos de números 2 e 6 ( no gráfico ) heterozigotos.
d) O albinismo é um caráter recessivo, sendo os indivíduos normais todos heterozigotos.
e) O albinismo é um caráter dominante porque o indivíduo de número 4 é albino e filho de pais normais.

7) (UFPR-83) Um retrocruzamento sempre significa:

a) cruzamento entre dois heterozigotos obtidos em F1.
b) cruzamento entre um heterozigoto obtido em F1 e o indivíduo dominante da geração P.
c) cruzamento de qualquer indivíduo de F2 com qualquer indivíduo de F1.
d) cruzamento entre um heterozigoto de F1 e o indivíduo recessivo da geração P.
e) cruzamento de dois indivíduos de F2.

8) Podemos dizer que o fenótipo de um indivíduo é dado por suas características:

a) unicamente morfológicas.
b) morfológicas e fisiológicas apenas.
c) estruturais, funcionais e comportamentais.
d) herdáveis e não herdáveis.
e) hereditárias

9) (Fac. Objetivo-SP) Em camundongos o genótipo aa é cinza; Aa é amarelo e AA morre no início do desenvolvimento embrionário. Que descendência se espera do cruzamento entre um macho amarelo com uma fêmea amarela?

a) 1/2 amarelos e 1/2 cinzentos
b) 2/3 amarelos e 1/3 cinzentos
c) 3/4 amarelos e 1/4 cinzentos
d) 2/3 amarelos e 1/3 amarelos
e) apenas amarelos

10) A 1ª lei de Mendel considera que:

a) os gametas são produzidos por um processo de divisão chamado meiose.
b) na mitose, os pares de fatores segregam-se independentemente.
c) os gametas são puros, ou seja, apresentam apenas um componente de cada par de fatores considerado.
d) o gene recessivo se manifesta unicamente em homozigose.
e) a determinação do sexo se dá no momento da fecundação.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Aulas de Biologia no CERA

Caros alunos,

Amanhã retornaremos as aulas no Rio de Areia e aguardo informes para a reposição de aulas.
Então, até lá!

sábado, 6 de agosto de 2011

E aí, pessoal? Tem novidade no site Biotec pra Galera!

O Brasil é referência mundial em melhoramento genético da cana-de-açúcar. Não é a toa que nosso etanol está servindo de exemplo para diversos países que buscam alternativas ao petróleo. Agora, cientistas da USP inovaram e, ao invés de melhorar a planta para aumentar sua produtividade, estão fazendo o melhoramento genético da levedura responsável pela produção do álcool na indústria.


Batatas fritas que sempre ficam sequinhas, mesmo que você se esforce muito para errar na fritura. Isso pode se tornar realidade em breve. Pesquisadores de 14 países fizeram o mapeamento genético da raiz, primeiro passo para o desenvolvimento de variedades de batatas do jeito que o consumidor quiser.

Entenda como universidades federais, estaduais e os institutos de educação vão usar o Enem 2011 Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2011/08/02/entenda-como-universidades-federais-estaduais-os-institutos-de-educacao-vao-usar-enem-2011-925041314.asp#ixzz1UFq1I9QK © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2011/08/02/entenda-como-universidades-federais-estaduais-os-institutos-de-educacao-vao-usar-enem-2011-925041314.asp

Universidades que aderiram ao Enem 2011, por estado,,,

UFF abre inscrições para o vestibular 2012

RIO - A Universidade Federal Fluminense (UFF) está com inscrições abertas até o dia 5 de setembro para o vestibular 2012. Nesta quinta-feira, primeiro dia de inscrições, o site chegou a ficar fora do ar das 9h até às 16h30, devido a problemas no enlace ótico que interliga a Rede UFF à Rede Rio (CBPF - Urca - Rio), mantido pela operadora Vivo, com quem a UFF tem convênio.
Neste ano, o número de vagas foi foi ampliado para 9.512. Dessas 7.662 serão preenchidas por meio do vestibular da própria instituição e 1.850 pelo Sistema de Seleção Unificado do MEC (Sisu) 2012.
Os candidatos deverão inscrever-se no site www.vestibular.uff.br/2012 . A taxa de inscrição é de R$ 115. Para candidatos contemplados com redução de taxa de inscrição o valor é de R$ 57.
Nesta edição do concurso, a UFF oferece três novos cursos em Niterói: Antropologia, Artes e Sociologia. Em Santo Antônio de Pádua também serão oferecidos dois novos cursos: Ciências Naturais e Licenciatura em Informática.
As políticas afirmativas adotadas pela instituição nos vestibulares anteriores serão mantidas para o concurso 2012 e para aqueles que prestarem o Enem 2011.
Cartão de Confirmação de Inscrição
O cartão estará disponível no site da UFF a partir do dia 19 de outubro de 2011.
Prova
A primeira etapa do concurso será realizada dia 15 de novembro, com 75 questões objetivas, comum a todos os candidatos, e no dia 18 de dezembro a segunda etapa será realizada, com provas de duas disciplinas para o curso pretendido, mais a prova de Redação, comum a todos os cursos. A prova de Expressão Plástica, somente para candidatos ao curso de Arquitetura e Urbanismo, será realizada dia 20 de dezembro de 2011.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2011/08/04/uff-abre-inscricoes-para-vestibular-2012-925060401.asp#ixzz1UFpEZdPx
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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Viagem a UFRJ para os 3º e 4º anos

Viagem

Conhecendo a UFRJ

Data: 25/08/2011

Inscrições com a direção até 09/08/2011
Valor: R$ 35,00

Encontro de Professores I - Conhecendo o Museu da Vida

Encontro de Professores I - Conhecendo o Museu da Vida

Visita especial para professores/educadores que apresenta os espaços do MV e atividades, informa sobre os procedimentos para agendar a visita e esclarece dúvidas sobre as formas de atendimento. Enfatiza ainda, a importância de o professor preparar os alunos para a visita ao MV. O Encontro I é desenvolvido e realizado pelo SEDUCS.


Objetivo:
- Apresentar aos professores uma visão geral da Fiocruz e do MV a fim de que eles possam identificar o espaço temático que mais lhes interessa para trazer os seus alunos.
Público: professores/educadores e formação de professores nível médio e superior
Periodicidade: 4ª feira (a cada 2 semanas, de 13:30h às 17h) e 5ª feira (a cada 2 semanas, de 9h às 12h)
Carga horária: 3h
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Prorrogado até 1º de setembro concurso de fotos e vídeos caseiros "A química através da câmera"

Prorrogado até 1º de setembro concurso de fotos e vídeos caseiros "A química através da câmera"
Foram prorrogadas até 1º de setembro as inscrições para o concurso "A química através da câmera". Com uma máquina digital ou um celular com filmadora, use a criatividade para mostrar a química do seu cotidiano! De quebra, você estará participando das comemorações do Ano Internacional da Química e concorrendo a uma viagem a museus e centros de ciência do Brasil.
Este ano foi escolhido pela Organização das Nações Unidas como Ano Internacional da Química por um motivo especial: há exatos cem anos, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie recebeu o prêmio Nobel como reconhecimento por seu importante trabalho: a descoberta dos elementos químicos Rádio e Polônio. Este foi o segundo Nobel recebido por Marie, que, em 1903, foi a primeira mulher a receber tal prêmio, dividindo a láurea com Antoine Henri Becquerel e Pierre Curie, seu marido.
Mas as implicações das descobertas de Marie Curie – e de outros químicos importantes – não ficam presas no passado. Ao contrário, a química está presente em nosso dia a dia e, por isso, sempre é tempo de celebrá-la. Está lançado, então, um desafio para mentes jovens e criativas: revelar a química do cotidiano em imagens. Para isso, o concurso "A química através da câmera" está dividido em duas modalidades:
- “A química num instante”: Cada participante poderá inscrever até três fotos que retratem substâncias, elementos e fenômenos químicos presentes em seu cotidiano.
- “A química em movimento”: Cada participante poderá inscrever um vídeo, em formato digital, com até 1 minuto de duração.
Além disso, os participantes serão divididos em duas categorias, a primeira para meninos e meninas de 14 a 17 anos e a segunda, para jovens de 18 a 25 anos.
A promoção faz parte das atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorre de 17 a 23 de outubro. Os trabalhos podem ser enviados até 1º de setembro.
O primeiro lugar de cada uma das categorias e modalidades ganhará uma viagem – no caso de menores de idade, com acompanhante – para conhecer espaços de divulgação da ciência no Brasil. O vencedor poderá escolher uma opção entre as alternativas oferecidas: 1) Museu da Vida e Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro 2) Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS e Planetário da UFRGS, em Porto Alegre; 3) Museu Paraense Emilio Goeldi, em Belém; 4) Estação Ciência, Catavento Cultural e Instituto Butantan, em São Paulo. O segundo e o terceiro lugar de cada categoria receberão um kit “Química” com livros e DVD.
Participe!
A realização do concurso é uma parceria entre o Museu da Vida / Casa de Oswaldo Cruz / Fundação Oswaldo Cruz, a Sociedade Brasileira de Química (SBQ), o Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, o Catavento Cultural, o
Museu Paraense Emilio Goeldi, o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Ministério da Ciência e Tecnologia.
Clique aqui para ler o regulamento completo.
Informações:
Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz
Fundação Oswaldo Cruz
Av. Brasil 4365
Manguinhos
CEP 21045-900 Rio de Janeiro RJ
Site: www.museudavida.fiocruz.br/concursoquimica
E-mail: concursoquimica@fiocruz.br

Vamos transformar garrafas de refrigerante em moléculas?

No Ano Internacional da Química, vamos criar no Museu da Vida uma verdadeira fábrica de moléculas! Garrafas de refrigerante serão transformadas em átomos de várias cores e, em nossa próxima exposição, os visitantes serão convidados a serem construtores de moléculas.
Para o sucesso deste projeto, precisamos da sua colaboração: a doação de garrafas de refrigerante vazias. O local de entrega é o Centro de Recepção do Museu da Vida.
Em breve iniciaremos a exposição e a montagem das moléculas! Você é nosso convidado.
Informações: Silvio Bento (silviobento@fiocruz.br)
Publicado em 15/02/2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

QUÍMICA ENSINADA: Lágrimas de mulher

QUÍMICA ENSINADA: Lágrimas de mulher: "A comunicação entre os seres humanos realiza-se de modos muito variados, mas a comunicação entre os seres das outras espécies, tais como os ..."

terça-feira, 14 de junho de 2011

Fosfato de cério aumenta eficácia de protetor solar

Pesquisadores do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP conseguiram obter um novo filtro solar, à base de fosfato de cério, que pode substituir com muito mais eficácia os filtros já utilizados que são produzidos a partir de óxidos de zinco e titânio. A capacidade do cério de absorver a radiação ultravioleta, segundo os pesquisadores, já é conhecida pela comunidade científica e o óxido de cério, inclusive, é utilizado em filtros solares que estão no mercado.

“A pesquisa experimentou o uso de fosfato de cério como protetor solar e simplificou o processo de obtenção de suas nanopartículas por um processo mais simples”, diz Juliana Fonseca de Lima, uma das autoras do estudo. O pedido de patente do processo foi depositado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2008 e, em 2010, o grupo já conseguiu o licenciamento.

Além disso, afirma a pesquisadora, foram realizados estudos de reflectância difusa, que mede a absorção dos raios ultravioleta (UV) pelo fosfato de cério, e de atividade fotocalítica, que avalia as modificações físicas e químicas da matéria na presença de luz e oxigênio. “Os resultados mostraram que o fosfato de cério apresenta alta absorção na região do UV e na avaliação do seu comportamento na presença de óleo, calor, fluxo de ar, presença de luz e agitação constatou-se que o óleo é menos degradado quando comparado aos óxidos de zinco e cério”. Juliana diz que ficou evidenciada a maior eficácia do fosfato de cério na proteção solar, pois ele é menos fotocalítico quando exposto à luz.

Segundo Juliana, até o momento óxidos de zinco e titânio têm sido usados como filtros UV inorgânicos, entretanto, eles apresentam dois grandes inconvenientes. O primeiro é que ambos manifestam elevada atividade fotocatalítica quando expostas à luz, que podem levar à fotodegradação do meio orgânico onde estão, como, por exemplo, nos cosméticos. Ou seja, eles facilitam a geração de espécies reativas que são responsáveis pela degradação do meio orgânico. E, ainda, esses óxidos foram otimizados para serem usados como pigmentos brancos, desta forma apresentam elevado índice de reflectância difusa na região visível.

Desenvolvimento

As primeiras formulações contendo fosfato de cério estão em fase de desenvolvimento com um laboratório químico do Rio de Janeiro. Esse processo teve origem na pesquisa de iniciação científica Síntese de fosfatos de cério, com alta absortividade no ultravioleta e potencial aplicação em protetores solares, concluída por Juliana, em 2008 e orientada pelo professor Osvaldo Antonio Serra e teve a participação também do técnico Claudio Roberto Neri, ambos da FFCLRP.

Juliana explica que o cério é um elemento químico pertencente ao grupo dos Lantanídeos e foi descoberto por Mosander, em 1839. Seu nome é atribuído em homenagem ao asteróide ‘Ceres’. “O cério é a terra rara (TR) mais abundante na crosta terrestre e os minerais monazita e bastanasita possuem maior quantidade de cério, 44% e 49,8%, respectivamente. O fosfato de cério é encontrado em abundância no Brasil, na praia da areia preta em Guarapari, no Espírito Santo”.

Os compostos de cério são usados como componentes na fabricação de equipamentos de iluminação para a indústria cinematográfica, aplicações nucleares e metalúrgicas, catalisadores, fabricação de vidro, por exemplo. “Os fosfatos de cério são de grande interesse devido ao seu alto ponto de fusão, baixa solubilidade e alta estabilidade química”, aponta Juliana.

Os pesquisadores comemoram o fato de a invenção poder ser utilizada em diversas formulações como loções, sprays, pomadas, géis, emulsões, e em produtos para cuidado dos cabelos como xampus, condicionadores, relaxadores, clareadores, desembaraçadores, gel modelador, gel fixador, espumas na forma de spray, cremes modeladores, mousses, preparações para tingimento dos cabelos, temporárias ou permanentes. Também pode ser adotada em produtos para cuidados da pele como cremes de barbear, loções pós-barba, cremes, sabonetes líquidos, sabonetes em barra, e produtos para cuidados com as unhas, como esmaltes.



Esta notícia foi publicada em 13/06/2011 no sítio Agência USP. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Atividades de ponto extra para o CERA

Olá, meus caros alunos.
Desculpem a demora, mas devido a algumas atribulações, não pude postar na quinta-feira (conforme prometido) a atividade de ponto extra no blog. Mas, como dizem os populares, antes tarde do que nuncA! Aí vai:



* 1º ano - Sobre proteínas: Pesquisem sobre o glúten - o que é, função, riscos e doença celíaca. Faça uma explanação no caderno.



* 2º ano - Sobre protista: fale sobre o risco da toxoplasmose, especialmente em mulheres. Faça um explanação no caderno.



* 3º ano - Sobre 1ª Lei de Mendel e Heredograma - Monte um genealogia (ou heredograma) de sua família ´para a característica capacidade de dobrar a língua em U. Determine se quem consegue dobrar a língua em U é dominante ou recessivo. Deve ser feito no caderno.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cientistas acreditam ter descoberto principal gene responsável pela obesidade

KLF14 controla outros genes envolvidos no processo metabólico


Um gene ligado ao diabetes e ao colesterol pode ser ainda o principal responsável por controlar outros genes presentes no tecido gorduroso. Segundo um estudo publicado no periódico científico Nature Genetics, uma vez que a gordura desempenha um papel importante na suscetibilidade a doenças metabólicas – caso de obesidade, males cardíacos e diabetes –, controlar esse gene específico poderia ser uma maneira eficaz de tratar esses problemas.

“Esse é o primeiro estudo relevante que mostra como pequenas alterações em um gene de regulação podem causar uma cascata de efeitos metabólicos em outros”, diz Tim Spector, pesquisador do King’s College London e coordenador do estudo. Para chegar aos resultados, a equipe de Spector analisou mais de 20.000 genes presentes em amostras de gorduras da pele de 800 mulheres britânicas.

Descobriu-se, então, uma relação direta entre o gene KLF14 e os níveis de diversos outros genes encontrados no tecido gorduroso. O KLF14 já havia sido relacionado ao diabetes tipo 2 e ao colesterol, mas os cientistas não sabiam ao certo qual era o papel dele nessas doenças.

Com a descoberta, chegou-se à conclusão de que o KLF14 é o principal controlador dos demais genes presentes na gordura e que fazem parte do processo metabólico, responsáveis pelo índice de massa corporal, obesidade, colesterol e níveis de insulina e glicose. “Agora, estamos trabalhando para entender plenamente esse processo de controle do KLF14 e como podemos melhorar os tratamentos a partir disso”, diz Mark McCarthy, da Universidade de Oxford e membro da equipe de pesquisadores.


http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-acreditam-ter-descoberto-principal-gene-responsavel-pela-obesidade

O que guia a vida é... um pequeno fluxo, mantido pela luz do Sol. Albert Szent-Györgyi

terça-feira, 10 de maio de 2011

Obesidade é contagiosa

Obesidade é 'contagiosa' entre amigos e familiares, sugere pesquisa

Pressão social e mudança de comportamento acabam levando o indivíduo a comer cada vez mais até ganhar peso



A obesidade pode ser contagiosa. Segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Arizona, pessoas com muitos amigos ou parentes obesos correm mais riscos de ficarem acima do peso. Isso se deve a fatores psicológicos, que levam a mudanças de hábitos e do comportamento alimentar.

De acordo com a pesquisa, publicada no periódico científico American Journal of Public Health, a amizade com pessoas obesas pode fazer com que se encare o problema como algo natural. Assim, o indivíduo, ainda magro, acaba comendo cada vez mais, até alcançar um corpo similar ao de seus colegas.

Outro fator levantado pela pesquisa é que amigos obesos acabam fazendo uma “pressão psicológica” para que os colegas mais magros comam mais – e engordem. Ainda conforme o estudo, até mesmo a rotina social dos obesos, que valorizam programas gastronômicos ou sedentários, como assistir à TV, pode levar ao ganho de peso.

Para chegar aos resultados, foram avaliadas 101 mulheres e 812 pessoas que eram próximas a elas. Ao analisar o índice de massa corporal (IMC) das voluntárias e das amigas, a equipe de cientistas descobriu que, quanto mais colegas acima do peso uma mulher tem, maiores os riscos dela também se tornar obesa.

No site http://veja.abril.com.br/noticia/saude/obesidade-e-contagiosa-entre-amigos-e-familiares você pode clicar nas perguntas para saber mais sobre obesidade e dieta.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Imagem Biológica


http://www.editorasaraiva.com.br/portalbiologiaeciencias/default.aspx?mn=201&c=novoprof&s=

O que nós vamos fazer com o nosso lixo?

EM BUSCA DE SOLUÇÕES PARA REDUZIR O IMPACTO AMBIENTAL DO LIXO URBANO
Divulgação/Ciclus Ambiental
Inaugurado recentemente, o aterro de Seropédica promete ser
solução para lixo que antes era enviado para o aterro de Gramacho
O debate sobre o que fazer com as quantidades cada vez maiores de lixo produzidas no País tem ganhado destaque tanto na agenda política quanto na elaboração de políticas públicas no Brasil. Ano passado, o governo federal sancionou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei 12.305 de 2 de agosto 2010), que dispõe, entre outras coisas, que até 2014, todos os municípios brasileiros deem destino adequado a tudo aquilo que puder ser reaproveitado por algum processo de recuperação, reutilização ou reciclagem do lixo. Entretanto, para a pesquisadora e professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Adriana Schueler, há um trabalho enorme a ser feito para que a meta federal seja alcançada em tão pouco tempo. Depois do pós-doutorado realizado no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), concluído com apoio da FAPERJ, Adriana atualmente pesquisa, com apoio do Programa de Auxílio à Instalação (INST), da Fundação, a utilização de indicadores de sustentabilidade ambiental tanto no fechamento quanto na criação de aterros sanitários.

A pesquisadora da UFRRJ explica que, no Brasil, metade do total de resíduos sólidos urbanos gerados é despejado de forma inadequada em vazadouros a céu aberto popularmente conhecidos como ‘lixões’, em áreas alagadas, aterros controlados e locais não fixos. "Em muitos casos, o produto da decomposição do lixo é drenado diretamente para rios próximos do aterro, o que causa danos ambientais e afeta a saúde das populações de seu entorno", completa. Ela ainda destaca a questão das desigualdades econômicas da sociedade brasileira como fator gerador de diferenças de consumo. "O que é resíduo para uns pode ser objeto de consumo para outros. Certamente, se trabalharmos de forma mais organizada, a reutilização de produtos será mais intensa e com melhores resultados", destaca.
Entre as melhores e mais modernas técnicas a serem utilizadas na reciclagem do lixo, Adriana destaca o reuso dos rejeitos da construção civil e de sua utilização na própria construção e da transformação do lixo em energia. "Os resíduos da construção civil frequentemente são descartados de maneira inadequada. Só recentemente têm sido implementados procedimentos de reciclagem de resíduos da construção industrial em centros de reciclagem de resíduos de maiores dimensões", afirma. "No município de Cantagalo, na região serrana fluminense, pude participar de um trabalho junto com a equipe de pesquisadores do Grupo de Estudo em Tratamento de Resíduos Sólidos (GETRES), da Coppe/UFRJ. A empresa cimenteira Lafarge vem empregando, a partir da pesquisa, resíduos urbanos sólidos como fonte energética para a produção de cimento", completa.


Divulgação/Inspector Engenharia

A transformação do lixo em energia, já utilizada nos países
ricos, seria uma das alternativas para dar destino aos resíduos
A pesquisadora da UFRRJ afirma que até o momento, em todo o Brasil, apenas o estado de São Paulo tem um sistema organizado de avaliação de tratamento e locais de disposição de resíduos. "Os outros estados usam avaliações subjetivas, nem sempre confiáveis. Assim, alguns lixões acabam sendo avaliados como aterros controlados, de acordo com a conveniência", destaca a pesquisadora. Ela acrescenta que a maior parte dos locais destinados ao recolhimento e tratamento do lixo em todo o País são aterros controlados, que muitas vezes não passam de versões melhoradas dos antigos lixões – enormes terrenos baldios onde o lixo era jogado a céu aberto sem tratamento adequado –, com algumas iniciativas de gestão dos resíduos. "O problema é que um aterro controlado, aparentemente em bom estado, pode transformar-se em lixão rapidamente, caso haja falhas gerenciais", alerta.


Adriana explica que a PNRS aponta para que os aterros sirvam apenas para receber o rejeito dos resíduos, ou seja, aquilo que não serviu a nenhum outro tipo de tratamento. "A ideia é que todos os resíduos passem por uma das várias outras formas de tratamento, como reciclagem, compostagem, fermentação anaeróbia, tratamento térmico e recuperação energética", explica. Para ela, as baixas taxas de reciclagem e a falta de incentivo organizado e objetivo por parte dos governos também são pontos que contribuem para a falta de uma destinação adequada ao lixo urbano sólido no Brasil. A pesquisadora acrescenta que o apoio governamental ocorre apenas na fase de separação, por meio do incentivo dado às cooperativas de catadores de lixo. "Mas esse é apenas o estágio inicial. Para que a reciclagem ocorra, será necessária a implantação de um sistema industrial organizado, como já ocorre no caso do alumínio, do plástico e do papel", adverte.
Estado do Rio irá quintuplicar número de aterros sanitários Especialista em saneamento ambiental, coordenador do GETRES e ex-orientador do projeto de pós- doutorado de Adriana Schueler na Coppe/UFRJ, Cláudio Fernando Mahler destaca que, nos últimos oito anos, o estado do Rio tem obtido ganhos na busca de uma destinação adequada ao lixo. "Até 2002, o estado estava muito mal nesta área, quando então recebemos nosso primeiro aterro verdadeiramente sanitário: O Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense", recorda Mahler. No dia 20 de abril foi inaugurado mais um local nestas condições: o CTR Santa Rosa, no município de Seropédica, que será operado pela mesma empresa que opera o aterro de Nova Iguaçu. Pode-se dizer que isso é uma garantia de qualidade. O local foi construído como uma alternativa ao fechamento do Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias – espaço para onde anteriormente eram destinadas as cerca de nove mil toneladas de lixo produzidas por dia somente nas cidades do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias. "Em breve, deveremos aumentar esse número com a construção dos três aterros sanitários que já estão quase concluídos nos municípios de Barra Mansa, Itaboraí e São Gonçalo", complementa.
O pesquisador Cláudio Mahler também destaca a necessidade de um debate mais franco entre as universidades e as empresas que administram os aterros sanitários. Para ele, quando um aterro sanitário é instalado numa região, a população do seu entorno ganha um problema. "Cabe às prefeituras locais, às universidades e instituições de pesquisa sentarem, conversarem e verem os benefícios que possam adquirir. Há espaço para negociação, de maneira que todos ganhem algo, e não somente a administradora destes espaços", defende Mahler. "Afinal, a sociedade toda produz lixo. Por que somente um pequeno grupo tem que administrar esses resíduos e lucrar com isso, em detrimento da maioria da população?", conclui.

Retirado de: http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=7159

Modelo de célula baceriana


Visite o site http://www.cientic.com/imag_bacteria.html# e visualize a célula bacteriana com suas estruturas. Com animação.

As Arqueas

Ao contrário do que pensamos, além de serem encontrados em ambientes extremamente inóspitos para a maioria dos seres vivos, alguns membros do Domínio Archaea também habitam ambientes menos extremos, tais como, o solo, oceano e fontes de água limpa. Além disso, hoje, o Domínio Arquea é composto pelos filos Crenarchaeota, Euryarchaeota, Korarchaeota, Nanoarchaeota e Thaumarchaeota.



Várias arqueas são quimiorganotróficas (utilizam compostos orgânicos, ou seja, a maioria dos compostos que contem carbono como fonte de obtenção de energia). A utilização de glicose ocorre pela via de Entner-Doudoroff (que gera 1 molécula de piruvato e 2 de ATP a partir de 1 molécula de glicose). Também utilizam a via glicolítica (via fermentativa, com produção de 2 ATP e produtos de fermentação, tais como, etanol, CO2 e ácido lático). A oxidação do acetato a CO2 ocorre pelo ciclo do ácido cítrico.

Em algumas arqueas as cadeias transportadoras de elétrons, incluindo citocromos dos tipos a, b e c, estão presentes. Também existem, por exemplo, arqueas hipertermofílicas quimiolitotróficas (utilizam compostos inorgânicos, por exemplo, Fe, H e S, como fonte de obtenção de energia), assim como arqueas metanogênicas e a maioria das hipertermófilas quimiolitotróficas que são autotróficas.

Exemplos muito interessantes de arqueas é o que não faltam. As arqueas halofílicas extremas, por exemplo, são capazes de realizar a síntese de ATP mediada pela luz, entretanto, sem a presença de clorofila (sem o processo de fotossíntese). Como estes microrganismos são altamente pigmentados (devido a presença de carotenóides, denominados bacterioruberinas), em condições de pequena aeração essas arqueas inserem a proteína bacteriorodopsina conjugada com uma molécula de retinal em suas membranas e através desta absorvem a luz necessária a síntese de energia.

As arqueas metanogênicas, por sua vez, geralmente não utilizam glicose, ácidos orgânicos (exceto acetato e piruvato) ou aminoácidos como substratos para a obtenção de energia. Ao invés destes compostos elas utilizam CO2, monóxido de carbono, metanol, dimetilsulfeto, etc.

Uma sugestão de livro para maiores detalhes é o "Microbiologia de Brock" (autores: Michael T. Madigan, John M. Martinko, Jack Parker; editora: Pearson Education).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Blog de Ciências Físicas da Natureza para turmas de Formação de Professores

Já se encontra em plena atividade o blog de Ciências para o Curso de Formação de Professores, onde serão divulgados sites, sugestões de práticas, concursos públicos, questões e muito mais! Participem!
Acessem www.cfnnormal.blogspot.com

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Cederj oferece 5 mil vagas para graduação a distância

As Universidades Públicas a distância do Rio de Janeiro estão com inscrições abertas até 21 de maio para o Vestibular Cederj. As seis principais universidades públicas do Estado (UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO), que fazem parte do Consórcio Cederj, estão oferecendo 4.985 vagas para 10 cursos de graduação a distância na modalidade semipresencial. São eles: Administração, Administração Pública, Tecnologia em Sistemas de Computação e os cursos de Licenciaturas em: Ciências Biológicas, Física, Matemática, Pedagogia, Química, História e Turismo.

Inscrições abertas para Pré-Vestibular do CEDERJ

O curso é gratuito e as aulas ocorrerão aos sábados em 46 polos e terão início em 11 de junho com término previsto no dia 16 de dezembro de 2011, incluindo as disciplinas de Língua Portuguesa, Redação, Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia, História e Inglês.
Em 3 polos as aulas acontecerão 2 vezes por semana à tarde e em 1, duas vezes por semana, à noite.
Dois livros de cada disciplina serão entregues gratuitamente ao longo do curso.
Os alunos contarão também com o serviço de Tutoria a Distância (atendimento 0800) de segunda a sexta das 9 às 21 h. Em 3 polos as aulas acontecerão 2 vezes por semana à tarde.

As inscrições são gratuitas e realizadas pela Internet com a entrega de documentos, no período de 2 a 16 de maio de 2011.
Os documentos poderão ser entregues nos polos ou enviados pelos Correios até o dia 17.5.2011.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Na Pista do Melhor Caminho

Jogo virtual trabalha a educação no trânsito


Antes de começar a se preparar para as provas teórica e prática do Detran, que tal treinar a direção no próprio computador? Calma, não estamos falando de mais um game de corrida automobilística. Em parceria com o Detran-RJ e a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), a Michelin lançou o “Na Pista do Melhor Caminho” – um jogo virtual em versão 2.0. para educar os futuros motoristas. O objetivo da novidade é reforçar os conhecimentos sobre normas, riscos e dispositivos de segurança no trânsito para jovens que estão prestes a obter sua carteira de habilitação.

O “Na Pista do Melhor Caminho” foi idealizado em 2008, inicialmente no formato de tabuleiro, e transformado em jogo virtual para atingir um público maior de jovens. Trata-se de um jogo de estratégia em que, para vencer, basta somar 18 pontos antes do adversário. Para conseguir a pontuação, deve-se chegar aos alvos da missão e responder corretamente às perguntas das Casas Michelin. A disputa trabalha questões relacionadas à mobilidade e a conceitos de responsabilidade social.

Clique aqui para fazer o download do jogo.
http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/downloads/mapa_jogo_2.zip

Você não vive sem música? Fique atento aos cuidados que precisa ter com os fones de ouvido!

11/04/11

Por Mônica Vitória

http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/edite/EditeImagem.asp?Codigo=2736

Quem nunca foi para a escola ou passou o recreio curtindo um som alto que atire a primeira pedra! Com a tecnologia, cada vez mais jovens têm se acostumado a diariamente ouvir música em celulares, MP3 players, notebooks etc. E, para não incomodar quem está ao lado, é sempre bom fazer uso do bom e velho fone de ouvido. Mas esse hábito, que mistura diversão, privacidade e educação, pode ser mais perigoso do que imaginamos! É preciso ficar ligado para não transformar a música alta numa verdadeira vilã para sua saúde.

Os que adoram música alta, sejam fãs de um rock pesado ou de um funk estilo “pancadão”, preferem se fazer de surdos para o aviso. Mas estudos recentes afirmam que o fone de ouvido realmente pode causar a perda da audição – problema que só começaria a ser percebido depois de anos. Quem usa o acessório mais de uma hora por dia em volume máximo corre mais riscos. E atenção: não há cura para a surdez!

Caroline Muniz, aluna do Colégio Estadual Desembargador José Augusto Coelho da Rocha Júnior, do município de Rio Bonito, é uma daquelas adolescentes que vivem com fones de ouvido, na escola, na rua, no ônibus e em casa. E quem passa ao lado percebe, pois ela não economiza no volume do som. “Curto demais, porque dá mais adrenalina!”, diz. Mas a otorrinolaringologista Heloisa Soares de Oliveira, diretora da Audioclínica do Rio de Janeiro e membro do Cremerj, adverte: “O recomendado é ouvir som com intensidade inferior a 80 decibéis, pois é este o limite de prevenção. Abaixo desse nível não há risco de desenvolver perda auditiva”.

E não importa se você está ouvindo música clássica, gospel ou metal, com fones novos ou de marca conhecida. Segundo a médica, o que lesa a audição é o nível de pressão sonora, não a qualidade do som escutado. “O volume é o que prejudica a audição e não se o som é bom ou ruim. O uso frequente de fones colocados dentro do conduto auditivo, sem qualquer barreira atenuante em sua transmissão, pode sim trazer graves perdas auditivas. Essas perdas inicialmente não são percebidas – somente bastante tempo depois de instaladas – e são irreversíveis”, avisa.

A legislação trabalhista, inclusive, estabelece limites de tolerância para exposição a ruídos em relação ao tempo de exposição. “O limite de tolerância para exposição a 85 decibéis é de oito horas por dia; para 80 decibéis o limite é de quatro horas; 90 decibéis, duas horas; 100 decibéis, uma hora e assim por diante. Uma simples conversa tem, em média, 65 decibéis; uma rua de trânsito movimentado pode chegar a 95 e o volume ao se ouvir música normalmente fica entre 90 a 105 decibéis”, explica Heloisa.


Curtição sem trauma

Hoje já existem aparelhos com controle automático de volume e até mesmo fones intrusivos (que ficam lá dentro do ouvido, não apenas na área externa da orelha) com noise cancelling, que garantem 70% de redução de ruídos externos. Com isso, não é necessário aumentar o volume para ouvir melhor o que está tocando, por exemplo. Ainda assim, é preciso tomar cuidado!

Entre os sintomas de perda auditiva que podem aparecer com o tempo, estão: zumbido, redução da percepção auditiva, irritabilidade e dificuldade de compreensão das palavras. “Se for a algum lugar ou escutar som e o ouvido depois ficar com zumbido, ou seja, ‘chiando’, é sinal de que já há risco de lesão das células do ouvido interno”, esclarece a otorrinolaringologista.

Mesmo que demorem a se manifestar, esses sinais já podem prejudicar - e muito - não só a saúde, mas o convívio social com parentes, amigos e desconhecidos. Com os sintomas, a pessoa pode ter dificuldades no relacionamento com outros, se sentir excluída e ser impedida de exercer determinadas funções profissionais que exijam boa audição.

Heloisa lembra que o mais importante é se prevenir. Ouvir som em volumes mais baixos, até 80 decibéis, é a primeira medida. “Se a pessoa tem hábito de ouvir música em MP3 players etc, o recomendado é ir ao médico e fazer um exame de audiometria semestralmente, para verificar se há perda auditiva em fase inicial e ainda reversível, e fazer o acompanhamento. Normalmente, se pararmos logo a exposição ao som alto, evitamos a evolução da perda auditiva e conseguimos revertê-la”, afirma.

O que toca no seu MP3? Clique aqui e confira o que os alunos estão ouvindo por aí...


Saiba mais sobre como utilizar corretamente os fones de ouvido
O que toca no seu MP3? Confira o que os alunos estão ouvindo por aí...

Conexão aluno