quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Uma reflexão sobre o que perdemos: 10 animais extintos

Segunda parte:
 Nós estamos no meio da sexta grande extinção. Com o crescimento descontrolado da raça humana, outras espécies estão desaparecendo. Esta é a segunda parte (leia a primeira) de uma pequena amostra do que perdemos desde a recente criação da fotografia.
Rinoceronte negro ocidental
A caça ilegal dos rinocerontes tem sido bem documentada aqui no TreeHugger e o rinoceronte negro ocidental é um exemplo gráfico dessa situação. A espécie, antes abundante na África central, foi declarada extinta em 2011. Apesar de os esforços para a preservação iniciados na década de 1930 terem contribuído para a recuperação da espécie, na década de 1980 a proteção diminuiu e a caça voltou a tomar força. No início do século XXI restavam apenas dez indivíduos. No ano de 2006, todos foram mortos.
Tigre-de-bali
 Esta foto, tirada em 1913, não está muito nítida. Ainda assim, documenta a existência de uma das três subespécies de tigre da Indonésia, a menor que já existiu desse animal: o tigre-de-bali. O último tigre-de-bali foi morto oficialmente em setembro de 1937, ainda que haja suspeitas de que alguns animais tenham vivido até 1940 ou 1950. A destruição do habitat e os caçadores (em sua maioria, europeus) levaram a espécia à extinção. Os tigres-de-bali tinham pelagem mais curta e mais escura que o restante dos tigres e tamanho similar ao dos leopardos e ao das onças-pardas.

Tigre-do-cáspio
No extremo oposto da escala do tigre-de-bali está o tigre-do-cáspio, um dos maiores felinos que já existiu (apesar de ainda ser menor que o tigre-siberiano). Vivia próximo ao Mar Negro e ao Mar Cáspio, na região atualmente conhecida como Irã do Norte, no Afeganistão, na ex-República Soviética da Ásia Central e no oeste da China. O tigre-do-cáspio foi caçado sistematicamente até sua extinção. A espécie foi extinta do Iraque em 1887 e os últimos registros comprovados datam da década de 1970, nas fronteiras do Turcomenistão, Uzbequistão e Afeganistão, ainda que haja registros não confirmados de sua existência até o início da década de 1990.

Sapo-dourado
 Em muitos aspectos, o sapo-dourado tornou-se uma espécie icônica no que se refere à extinção. Reconhecido pela ciência no ano de 1966, o animal se proliferou em uma área de 80 quilômetros quadrados em Monteverde, na Costa Rica, mas não é visto desde 15 de maio de 1989. O motivo do desaparecimento desse animal de cinco centímetros de comprimento não é conhecido, mas a destruição do habitat e fungos quitrídios são os possíveis culpados. Estima-se que as mudanças climáticas regionais provocadas pela corrente El Niño tenham papel importante na extinção dos últimos sapos-dourados.


 Tartaruga-das-galápagos-de-pinta

A targatura-das-galápagos-de-pinta, uma subespécie das tartarugas-de-galápagos foi um dos últimos animais gigantes declarado extinto. O último indivíduo da espécie, um macho de mais de 100 anos apelidado de “George, o Solitário” (na foto acima) morreu em 24 de junho de 2012 com um problema cardíaco. Supunha-se que esse animal havia sido extinto em meados do século XX, pois grande parte da população havia sido morta no fim do século XIX. Mas George foi descoberto em 1971. Além de caçadores, a introdução de espécies não-autóctonas, como as cabras, contribuíram para a destruição do habitat e a extinção dessas tartarugas.
O que vocês acham?

Um reflexão sobre o que perdemos: 10 animais extintos

Parte 1
http://blogs.discoverybrasil.uol.com.br/treehugger/2012/08/uma-reflex%C3%A3o-sobre-o-que-perdemos-10-animais-instintos-primeira-parte.html
 Nós estamos no meio da sexta grande extinção. Com o crescimento descontrolado da raça humana, outras espécies estão desaparecendo. Esta é uma pequena amostra do que perdemos desde a recente criação da fotografia.

Tarpan

O tarpan, ou “cavalo selvagem da eurásia”, viveu na natureza até algum momento entre 1875 e 1890 e o último indivíduo selvagem morreu enquanto tentava fugir de caçadores. O último animal em cativeiro morreu em 1918. Os tarpans mediam pouco menos de um metro e meio de altura e tinham pelagem grossa e acinzentada, com patas mais escuras e listras na área dorsal. Há dúvidas de que o animal desta foto seja realmente um tarpan. Se for, é possível que esta seja o único registro de um tarpan vivo.

Tilacino
 Foi um marsupial carnívoro da era moderna (tinha cerca de 60 centímetros de altura e 1,80 metros de comprimento com a cauda), viveu na zona continental da Austrália e da Nova Guiné, mas desapareceu na época da colonização europeia devido à ação do homem. Na Tasmânia, no entanto, viveu mais tempo (dali vêm seus nomes mais comuns, tigre-da-tasmânia e lobo-da-tasmânia). O último indivíduo selvagem da espécie for morto em 1930 e o último a viver em cativeiro (o da fotografia acima) morreu em 1936.
Na década de 1960, acreditava-se na existência de populações pequenas de tilacinos. Por isso, o animal só foi realmente declarado instinto em 1980.
 Quagga
 Só há uma fotografia de um quagga, a da fêmea acima, tirada no zoológico de Londres. Na natureza, o quagga, uma subespécie de zebra da planície, vivia em grandes grupos na África do Sul. No entanto, a caça predatória para consumo de carne e couro acabou com toda a população. O último quagga selvagem foi morto na década de 1870, e o último quagga de cativeiro morreu em agosto de 1883. É interessante destacar que o quagga foi o primeiro animal extinto a ter seu DNA examinado. Antes desses estudos, acreditava-se que a espécie era totalmente diferente da zebra.

Tartaruga-gigante-das-seychelles



 Não se sabe ao certo se as tartarugas-gigantes-das-seychelles estão totalmente extintas. No século XIX, a espécie, muito parecida com as de outras ilhas do Oceano Índico, foi caçada até entrar em extinção. Antes de serem extintas da natureza, o que ocorreu por volta de 1840, as tartarugas viviam em locais próximos a pântanos e rios e se alimentava da vegetação. As dúvidas a respeito de sua extinção devem-se ao fato de existir, na ilha de La Digue, um cativeiro com cerca de doze tartarugas gigantes (que poderiam ser tartarugas-gigantes-das-seychelles). Há ainda outra tartaruga de cerca de 180 anos que vive em Santa Elena (ilha do Atlântico) e que poderia pertencer à espécie.
Leão-da-barbária

Anteriormente presente do Marrocos ao Egito, o leão-da-barbária (também conhecido como leão-do-atlas) foi uma subespécie maior e mais pesada de leão. Devido à escassez de alimento em seu habitat, o leão-da-barbária não vivia em manadas, como os outros. O último indivíduo selvagem foi morto nas montanhas Atlas, no Marrocos, em 1922. No entanto, especula-se que alguns leões que vivem em cativeiro possam ser descendentes do leão-da-barbária. Nota histórica: os leões usados nos combates com gladiadores, na época dos romanos, provavelmente eram, em sua maioria, leões-da-barbária. Esta foto de 1893 foi tirada na Algéria.
Neste site também têm os créditos das imagens.
http://blogs.discoverybrasil.uol.com.br/treehugger/2012/08/uma-reflex%C3%A3o-sobre-o-que-perdemos-10-animais-instintos-primeira-parte.html

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Porque refrigerantes de lata, garrafa e vidro possuem sabor e prazos de validades diferentes?


Por Lucas Forni Miranda, Projeto Academia de Ciência Você com certeza já deve ter percebido que se tomarmos um mesmo refrigerante em embalagens diferentes o sabor parece mudar. Se prestarmos mais atenção às informações dos recipientes seus prazos de validade não [...]





Você com certeza já deve ter percebido que se tomarmos um mesmo refrigerante em embalagens diferentes o sabor parece mudar. Se prestarmos mais atenção às informações dos recipientes seus prazos de validade não são os mesmos.
Isso acontece porque mesmo que as embalagens estejam vedadas, elas não impedem completamente a saída do gás. A garrafa pet conserva o gás de maneira inferior em relação às latas e vidros.
Como as garrafas plásticas conservam menos o gás elas geralmente possuem prazos de validade menores. A concentração de gás presente no refrigerante é identificada pelo paladar por isso percebemos a diferença de sabor entre esses produtos.