segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cientistas acreditam ter descoberto principal gene responsável pela obesidade

KLF14 controla outros genes envolvidos no processo metabólico


Um gene ligado ao diabetes e ao colesterol pode ser ainda o principal responsável por controlar outros genes presentes no tecido gorduroso. Segundo um estudo publicado no periódico científico Nature Genetics, uma vez que a gordura desempenha um papel importante na suscetibilidade a doenças metabólicas – caso de obesidade, males cardíacos e diabetes –, controlar esse gene específico poderia ser uma maneira eficaz de tratar esses problemas.

“Esse é o primeiro estudo relevante que mostra como pequenas alterações em um gene de regulação podem causar uma cascata de efeitos metabólicos em outros”, diz Tim Spector, pesquisador do King’s College London e coordenador do estudo. Para chegar aos resultados, a equipe de Spector analisou mais de 20.000 genes presentes em amostras de gorduras da pele de 800 mulheres britânicas.

Descobriu-se, então, uma relação direta entre o gene KLF14 e os níveis de diversos outros genes encontrados no tecido gorduroso. O KLF14 já havia sido relacionado ao diabetes tipo 2 e ao colesterol, mas os cientistas não sabiam ao certo qual era o papel dele nessas doenças.

Com a descoberta, chegou-se à conclusão de que o KLF14 é o principal controlador dos demais genes presentes na gordura e que fazem parte do processo metabólico, responsáveis pelo índice de massa corporal, obesidade, colesterol e níveis de insulina e glicose. “Agora, estamos trabalhando para entender plenamente esse processo de controle do KLF14 e como podemos melhorar os tratamentos a partir disso”, diz Mark McCarthy, da Universidade de Oxford e membro da equipe de pesquisadores.


http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-acreditam-ter-descoberto-principal-gene-responsavel-pela-obesidade

O que guia a vida é... um pequeno fluxo, mantido pela luz do Sol. Albert Szent-Györgyi

terça-feira, 10 de maio de 2011

Obesidade é contagiosa

Obesidade é 'contagiosa' entre amigos e familiares, sugere pesquisa

Pressão social e mudança de comportamento acabam levando o indivíduo a comer cada vez mais até ganhar peso



A obesidade pode ser contagiosa. Segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Arizona, pessoas com muitos amigos ou parentes obesos correm mais riscos de ficarem acima do peso. Isso se deve a fatores psicológicos, que levam a mudanças de hábitos e do comportamento alimentar.

De acordo com a pesquisa, publicada no periódico científico American Journal of Public Health, a amizade com pessoas obesas pode fazer com que se encare o problema como algo natural. Assim, o indivíduo, ainda magro, acaba comendo cada vez mais, até alcançar um corpo similar ao de seus colegas.

Outro fator levantado pela pesquisa é que amigos obesos acabam fazendo uma “pressão psicológica” para que os colegas mais magros comam mais – e engordem. Ainda conforme o estudo, até mesmo a rotina social dos obesos, que valorizam programas gastronômicos ou sedentários, como assistir à TV, pode levar ao ganho de peso.

Para chegar aos resultados, foram avaliadas 101 mulheres e 812 pessoas que eram próximas a elas. Ao analisar o índice de massa corporal (IMC) das voluntárias e das amigas, a equipe de cientistas descobriu que, quanto mais colegas acima do peso uma mulher tem, maiores os riscos dela também se tornar obesa.

No site http://veja.abril.com.br/noticia/saude/obesidade-e-contagiosa-entre-amigos-e-familiares você pode clicar nas perguntas para saber mais sobre obesidade e dieta.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Imagem Biológica


http://www.editorasaraiva.com.br/portalbiologiaeciencias/default.aspx?mn=201&c=novoprof&s=

O que nós vamos fazer com o nosso lixo?

EM BUSCA DE SOLUÇÕES PARA REDUZIR O IMPACTO AMBIENTAL DO LIXO URBANO
Divulgação/Ciclus Ambiental
Inaugurado recentemente, o aterro de Seropédica promete ser
solução para lixo que antes era enviado para o aterro de Gramacho
O debate sobre o que fazer com as quantidades cada vez maiores de lixo produzidas no País tem ganhado destaque tanto na agenda política quanto na elaboração de políticas públicas no Brasil. Ano passado, o governo federal sancionou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei 12.305 de 2 de agosto 2010), que dispõe, entre outras coisas, que até 2014, todos os municípios brasileiros deem destino adequado a tudo aquilo que puder ser reaproveitado por algum processo de recuperação, reutilização ou reciclagem do lixo. Entretanto, para a pesquisadora e professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Adriana Schueler, há um trabalho enorme a ser feito para que a meta federal seja alcançada em tão pouco tempo. Depois do pós-doutorado realizado no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), concluído com apoio da FAPERJ, Adriana atualmente pesquisa, com apoio do Programa de Auxílio à Instalação (INST), da Fundação, a utilização de indicadores de sustentabilidade ambiental tanto no fechamento quanto na criação de aterros sanitários.

A pesquisadora da UFRRJ explica que, no Brasil, metade do total de resíduos sólidos urbanos gerados é despejado de forma inadequada em vazadouros a céu aberto popularmente conhecidos como ‘lixões’, em áreas alagadas, aterros controlados e locais não fixos. "Em muitos casos, o produto da decomposição do lixo é drenado diretamente para rios próximos do aterro, o que causa danos ambientais e afeta a saúde das populações de seu entorno", completa. Ela ainda destaca a questão das desigualdades econômicas da sociedade brasileira como fator gerador de diferenças de consumo. "O que é resíduo para uns pode ser objeto de consumo para outros. Certamente, se trabalharmos de forma mais organizada, a reutilização de produtos será mais intensa e com melhores resultados", destaca.
Entre as melhores e mais modernas técnicas a serem utilizadas na reciclagem do lixo, Adriana destaca o reuso dos rejeitos da construção civil e de sua utilização na própria construção e da transformação do lixo em energia. "Os resíduos da construção civil frequentemente são descartados de maneira inadequada. Só recentemente têm sido implementados procedimentos de reciclagem de resíduos da construção industrial em centros de reciclagem de resíduos de maiores dimensões", afirma. "No município de Cantagalo, na região serrana fluminense, pude participar de um trabalho junto com a equipe de pesquisadores do Grupo de Estudo em Tratamento de Resíduos Sólidos (GETRES), da Coppe/UFRJ. A empresa cimenteira Lafarge vem empregando, a partir da pesquisa, resíduos urbanos sólidos como fonte energética para a produção de cimento", completa.


Divulgação/Inspector Engenharia

A transformação do lixo em energia, já utilizada nos países
ricos, seria uma das alternativas para dar destino aos resíduos
A pesquisadora da UFRRJ afirma que até o momento, em todo o Brasil, apenas o estado de São Paulo tem um sistema organizado de avaliação de tratamento e locais de disposição de resíduos. "Os outros estados usam avaliações subjetivas, nem sempre confiáveis. Assim, alguns lixões acabam sendo avaliados como aterros controlados, de acordo com a conveniência", destaca a pesquisadora. Ela acrescenta que a maior parte dos locais destinados ao recolhimento e tratamento do lixo em todo o País são aterros controlados, que muitas vezes não passam de versões melhoradas dos antigos lixões – enormes terrenos baldios onde o lixo era jogado a céu aberto sem tratamento adequado –, com algumas iniciativas de gestão dos resíduos. "O problema é que um aterro controlado, aparentemente em bom estado, pode transformar-se em lixão rapidamente, caso haja falhas gerenciais", alerta.


Adriana explica que a PNRS aponta para que os aterros sirvam apenas para receber o rejeito dos resíduos, ou seja, aquilo que não serviu a nenhum outro tipo de tratamento. "A ideia é que todos os resíduos passem por uma das várias outras formas de tratamento, como reciclagem, compostagem, fermentação anaeróbia, tratamento térmico e recuperação energética", explica. Para ela, as baixas taxas de reciclagem e a falta de incentivo organizado e objetivo por parte dos governos também são pontos que contribuem para a falta de uma destinação adequada ao lixo urbano sólido no Brasil. A pesquisadora acrescenta que o apoio governamental ocorre apenas na fase de separação, por meio do incentivo dado às cooperativas de catadores de lixo. "Mas esse é apenas o estágio inicial. Para que a reciclagem ocorra, será necessária a implantação de um sistema industrial organizado, como já ocorre no caso do alumínio, do plástico e do papel", adverte.
Estado do Rio irá quintuplicar número de aterros sanitários Especialista em saneamento ambiental, coordenador do GETRES e ex-orientador do projeto de pós- doutorado de Adriana Schueler na Coppe/UFRJ, Cláudio Fernando Mahler destaca que, nos últimos oito anos, o estado do Rio tem obtido ganhos na busca de uma destinação adequada ao lixo. "Até 2002, o estado estava muito mal nesta área, quando então recebemos nosso primeiro aterro verdadeiramente sanitário: O Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense", recorda Mahler. No dia 20 de abril foi inaugurado mais um local nestas condições: o CTR Santa Rosa, no município de Seropédica, que será operado pela mesma empresa que opera o aterro de Nova Iguaçu. Pode-se dizer que isso é uma garantia de qualidade. O local foi construído como uma alternativa ao fechamento do Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias – espaço para onde anteriormente eram destinadas as cerca de nove mil toneladas de lixo produzidas por dia somente nas cidades do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias. "Em breve, deveremos aumentar esse número com a construção dos três aterros sanitários que já estão quase concluídos nos municípios de Barra Mansa, Itaboraí e São Gonçalo", complementa.
O pesquisador Cláudio Mahler também destaca a necessidade de um debate mais franco entre as universidades e as empresas que administram os aterros sanitários. Para ele, quando um aterro sanitário é instalado numa região, a população do seu entorno ganha um problema. "Cabe às prefeituras locais, às universidades e instituições de pesquisa sentarem, conversarem e verem os benefícios que possam adquirir. Há espaço para negociação, de maneira que todos ganhem algo, e não somente a administradora destes espaços", defende Mahler. "Afinal, a sociedade toda produz lixo. Por que somente um pequeno grupo tem que administrar esses resíduos e lucrar com isso, em detrimento da maioria da população?", conclui.

Retirado de: http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=7159

Modelo de célula baceriana


Visite o site http://www.cientic.com/imag_bacteria.html# e visualize a célula bacteriana com suas estruturas. Com animação.

As Arqueas

Ao contrário do que pensamos, além de serem encontrados em ambientes extremamente inóspitos para a maioria dos seres vivos, alguns membros do Domínio Archaea também habitam ambientes menos extremos, tais como, o solo, oceano e fontes de água limpa. Além disso, hoje, o Domínio Arquea é composto pelos filos Crenarchaeota, Euryarchaeota, Korarchaeota, Nanoarchaeota e Thaumarchaeota.



Várias arqueas são quimiorganotróficas (utilizam compostos orgânicos, ou seja, a maioria dos compostos que contem carbono como fonte de obtenção de energia). A utilização de glicose ocorre pela via de Entner-Doudoroff (que gera 1 molécula de piruvato e 2 de ATP a partir de 1 molécula de glicose). Também utilizam a via glicolítica (via fermentativa, com produção de 2 ATP e produtos de fermentação, tais como, etanol, CO2 e ácido lático). A oxidação do acetato a CO2 ocorre pelo ciclo do ácido cítrico.

Em algumas arqueas as cadeias transportadoras de elétrons, incluindo citocromos dos tipos a, b e c, estão presentes. Também existem, por exemplo, arqueas hipertermofílicas quimiolitotróficas (utilizam compostos inorgânicos, por exemplo, Fe, H e S, como fonte de obtenção de energia), assim como arqueas metanogênicas e a maioria das hipertermófilas quimiolitotróficas que são autotróficas.

Exemplos muito interessantes de arqueas é o que não faltam. As arqueas halofílicas extremas, por exemplo, são capazes de realizar a síntese de ATP mediada pela luz, entretanto, sem a presença de clorofila (sem o processo de fotossíntese). Como estes microrganismos são altamente pigmentados (devido a presença de carotenóides, denominados bacterioruberinas), em condições de pequena aeração essas arqueas inserem a proteína bacteriorodopsina conjugada com uma molécula de retinal em suas membranas e através desta absorvem a luz necessária a síntese de energia.

As arqueas metanogênicas, por sua vez, geralmente não utilizam glicose, ácidos orgânicos (exceto acetato e piruvato) ou aminoácidos como substratos para a obtenção de energia. Ao invés destes compostos elas utilizam CO2, monóxido de carbono, metanol, dimetilsulfeto, etc.

Uma sugestão de livro para maiores detalhes é o "Microbiologia de Brock" (autores: Michael T. Madigan, John M. Martinko, Jack Parker; editora: Pearson Education).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Blog de Ciências Físicas da Natureza para turmas de Formação de Professores

Já se encontra em plena atividade o blog de Ciências para o Curso de Formação de Professores, onde serão divulgados sites, sugestões de práticas, concursos públicos, questões e muito mais! Participem!
Acessem www.cfnnormal.blogspot.com

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Cederj oferece 5 mil vagas para graduação a distância

As Universidades Públicas a distância do Rio de Janeiro estão com inscrições abertas até 21 de maio para o Vestibular Cederj. As seis principais universidades públicas do Estado (UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO), que fazem parte do Consórcio Cederj, estão oferecendo 4.985 vagas para 10 cursos de graduação a distância na modalidade semipresencial. São eles: Administração, Administração Pública, Tecnologia em Sistemas de Computação e os cursos de Licenciaturas em: Ciências Biológicas, Física, Matemática, Pedagogia, Química, História e Turismo.

Inscrições abertas para Pré-Vestibular do CEDERJ

O curso é gratuito e as aulas ocorrerão aos sábados em 46 polos e terão início em 11 de junho com término previsto no dia 16 de dezembro de 2011, incluindo as disciplinas de Língua Portuguesa, Redação, Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia, História e Inglês.
Em 3 polos as aulas acontecerão 2 vezes por semana à tarde e em 1, duas vezes por semana, à noite.
Dois livros de cada disciplina serão entregues gratuitamente ao longo do curso.
Os alunos contarão também com o serviço de Tutoria a Distância (atendimento 0800) de segunda a sexta das 9 às 21 h. Em 3 polos as aulas acontecerão 2 vezes por semana à tarde.

As inscrições são gratuitas e realizadas pela Internet com a entrega de documentos, no período de 2 a 16 de maio de 2011.
Os documentos poderão ser entregues nos polos ou enviados pelos Correios até o dia 17.5.2011.