quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um reflexão sobre o que perdemos: 10 animais extintos

Parte 1
http://blogs.discoverybrasil.uol.com.br/treehugger/2012/08/uma-reflex%C3%A3o-sobre-o-que-perdemos-10-animais-instintos-primeira-parte.html
 Nós estamos no meio da sexta grande extinção. Com o crescimento descontrolado da raça humana, outras espécies estão desaparecendo. Esta é uma pequena amostra do que perdemos desde a recente criação da fotografia.

Tarpan

O tarpan, ou “cavalo selvagem da eurásia”, viveu na natureza até algum momento entre 1875 e 1890 e o último indivíduo selvagem morreu enquanto tentava fugir de caçadores. O último animal em cativeiro morreu em 1918. Os tarpans mediam pouco menos de um metro e meio de altura e tinham pelagem grossa e acinzentada, com patas mais escuras e listras na área dorsal. Há dúvidas de que o animal desta foto seja realmente um tarpan. Se for, é possível que esta seja o único registro de um tarpan vivo.

Tilacino
 Foi um marsupial carnívoro da era moderna (tinha cerca de 60 centímetros de altura e 1,80 metros de comprimento com a cauda), viveu na zona continental da Austrália e da Nova Guiné, mas desapareceu na época da colonização europeia devido à ação do homem. Na Tasmânia, no entanto, viveu mais tempo (dali vêm seus nomes mais comuns, tigre-da-tasmânia e lobo-da-tasmânia). O último indivíduo selvagem da espécie for morto em 1930 e o último a viver em cativeiro (o da fotografia acima) morreu em 1936.
Na década de 1960, acreditava-se na existência de populações pequenas de tilacinos. Por isso, o animal só foi realmente declarado instinto em 1980.
 Quagga
 Só há uma fotografia de um quagga, a da fêmea acima, tirada no zoológico de Londres. Na natureza, o quagga, uma subespécie de zebra da planície, vivia em grandes grupos na África do Sul. No entanto, a caça predatória para consumo de carne e couro acabou com toda a população. O último quagga selvagem foi morto na década de 1870, e o último quagga de cativeiro morreu em agosto de 1883. É interessante destacar que o quagga foi o primeiro animal extinto a ter seu DNA examinado. Antes desses estudos, acreditava-se que a espécie era totalmente diferente da zebra.

Tartaruga-gigante-das-seychelles



 Não se sabe ao certo se as tartarugas-gigantes-das-seychelles estão totalmente extintas. No século XIX, a espécie, muito parecida com as de outras ilhas do Oceano Índico, foi caçada até entrar em extinção. Antes de serem extintas da natureza, o que ocorreu por volta de 1840, as tartarugas viviam em locais próximos a pântanos e rios e se alimentava da vegetação. As dúvidas a respeito de sua extinção devem-se ao fato de existir, na ilha de La Digue, um cativeiro com cerca de doze tartarugas gigantes (que poderiam ser tartarugas-gigantes-das-seychelles). Há ainda outra tartaruga de cerca de 180 anos que vive em Santa Elena (ilha do Atlântico) e que poderia pertencer à espécie.
Leão-da-barbária

Anteriormente presente do Marrocos ao Egito, o leão-da-barbária (também conhecido como leão-do-atlas) foi uma subespécie maior e mais pesada de leão. Devido à escassez de alimento em seu habitat, o leão-da-barbária não vivia em manadas, como os outros. O último indivíduo selvagem foi morto nas montanhas Atlas, no Marrocos, em 1922. No entanto, especula-se que alguns leões que vivem em cativeiro possam ser descendentes do leão-da-barbária. Nota histórica: os leões usados nos combates com gladiadores, na época dos romanos, provavelmente eram, em sua maioria, leões-da-barbária. Esta foto de 1893 foi tirada na Algéria.
Neste site também têm os créditos das imagens.
http://blogs.discoverybrasil.uol.com.br/treehugger/2012/08/uma-reflex%C3%A3o-sobre-o-que-perdemos-10-animais-instintos-primeira-parte.html

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